Palácio maneirista construído no século XVII pelo marquês de Ponte de Lima. Apresenta uma planta retangular alongada, com cobertura em telhado de duas águas. Destaque, junto ao muro norte, para uma fonte revestida com azulejos. Funciona como alojamento.

Inicialmente foi residência de árabes, tornando-se a partir do século XII e por cerca de oito séculos, residência da Família Real Portuguesa. Reúne vários estilos arquitetónicos, nomeadamente, gótico, mudéjar. e manuelino; exibe coleções de azulejaria hispano-mourisca e artes decorativas dos séculos XVI ao século XVIII. Em 1995 foi classificado, pela UNESCO, Património Mundial da Humanidade.

Imóvel da segunda metade do século XVII que, desde o terramoto de 1755, vem sofrendo intervenções de restauro e conservação, predominando uma conceção de interior romântico bem visível nos revestimentos azulejares, tetos pintados e revestimentos de paredes. Da construção seiscentista, subsiste, a fachada nobre, a norte, onde se destaca o portal. Importa salientar a sua inserção num conjunto de reconhecida importância cultural e paisagista.

Instalada num antigo lagar comunitário, este espaço alberga algum espólio de cariz etnológico, que testemunham as atividades agrossilvopastoris e artesanais tradicionais, assim como o mobiliário e os utensílios da casa popular.

Neste edifício pode observar-se o estilo de Luís XIII ornamentado com resquícios da antiguidade grega e árabe, subtilmente combinados. Nas paredes exteriores pode observar-se um agradável xadrez de tijolo encarnado.

Edifício mandado construir no segundo quartel do século XVII por Dom Luís de Meneses, senhor de Pancas e de Ponte da Barca, foreiro das Comendadeiras de Santos-o-Novo. Em meados do século XIX foi vendido ao desembargador José Pereira Palha. Já em 1968 é adquirido pela Câmara Municipal de Lisboa à família Van Zeller. Trata-se de uma casa senhorial setecentista, na qual se destacam a entrada em pátio aberto para carruagens e a escadaria nobre. Destaca-se, ainda, a pequena sala decorada com pinturas de motivos campestres - sala dos frescos -, datada provavelmente do princípio do século XIX.

Antigo Colégio de Jesuítas, erguido no local onde existiam as residências dos Távoras, sendo desde 1776 a residência dos Capitães Generais dos Açores. No interior, destacam-se valiosas obras de arte e mobiliário, incluindo a melhor coleção de azulejos holandeses do século XVII existentes fora da Holanda.

Para além de ser uma casa de visita incontornável pela sua grandiosidade, é também um dos locais de onde sai a produção do Alvarinho em Monção. Maria Hermínia Silva d'Oliveira Paes dirige a produção do vinho, que aqui é também engarrafado, com a marca Quinta da Brejoeira.

A Câmara Municipal de Santarém ocupa atualmente este belo palácio, notável exemplar da arquitetura civil solarenga do XVII. O imóvel foi adquirido em 1954 a herdeiros do capitalista Eugénio de Carvalho e Silva, que lhe dá o nome. Edifício de linhas clássicas apresenta uma fachada elegante e sóbria, com janelas de sacada e características molduras setecentistas. No interior, realce para o “Salão Nobre” e para a “Sala das Virtudes dos Vereadores” com painéis de azulejo do século XVIII.

Palácio construído em meados do século XVII, com um bonito jardim em três patamares decorado com uma fonte barroca. Destaque para as estátuas em granito representando os primeiros reis de Portugal. Em 2005, sofreu obras de restauração e foi-lhe adicionado um edifício onde funciona atualmente o Centro Cultural Vila Flor. O Palácio alberga diversas salas com exposições temporárias e o Centro Cultural possui dois auditórios para espetáculos, um café concerto e um restaurante.