Trata-se de um dos locais de arte rupestre do Vale do Coa, formando um raro conjunto deste tipo de arte, essencialmente composta por gravuras em pedra datadas do Paleolítico Superior. Este núcleo é constituído por duas rochas que serviram de suporte à gravação de motivos filiformes. Na margem esquerda da ribeira situa-se um painel vertical em xisto apresentando como motivo central um equídeo, enquanto na margem direita podem-se observar diversas representações zoomórficas.

A Câmara Municipal de Santarém ocupa atualmente este belo palácio, notável exemplar da arquitetura civil solarenga do XVII. O imóvel foi adquirido em 1954 a herdeiros do capitalista Eugénio de Carvalho e Silva, que lhe dá o nome. Edifício de linhas clássicas apresenta uma fachada elegante e sóbria, com janelas de sacada e características molduras setecentistas. No interior, realce para o “Salão Nobre” e para a “Sala das Virtudes dos Vereadores” com painéis de azulejo do século XVIII.

O nome deriva do facto da quinta ter pertencido a Luís Gomes Mata, Correio-Mor no tempo de Filipe II. Edificado no século XVIII, o palácio tem, possivelmente, traça do italiano António Canevari, um dos arquitetos do Convento de Mafra. É antecedido por uma porta brasonada de acesso ao pátio. No interior evidenciam-se os azulejos e os tetos em estuque com pinturas de José da Costa Negreiros. Nos jardins destacam-se as cascatas e os azulejos com cenas mitológicas.

Datado do século XIV foi reconstruído em 1963, restando, do pelourinho inicial, parte do fuste e do capitel e o remate. O soco é constituído por dois degraus onde assenta coluna com base de secção quadrada, fuste e capitel decorado por meias esferas e motivos em forma de cabo. O remate é em bloco e apresenta nas faces motivos heráldicos. Realça-se o cata-vento em ferro forjado em forma de bandeirola.

Barragem de tipo arco abóbada, no rio Cávado, construída em 1955 para aproveitamento hidroelétrico. A albufeira, uma das mais bonitas do país, marca parte da fronteira sul do Parque Nacional do Gerês. Para obter uma panorâmica de todo o vale e da albufeira o ideal é ir até ao Miradouro da Pedra Bela, subindo à direita a partir das Caldas do Gerês. São autorizadas atividades desportivas e de lazer, embora condicionadas a determinadas zonas de utilização.

Inserido em plena Reserva Natural do Estuário do Sado, este espaço constitui um ponto de visão extraordinário sobre o Estuário do Sado e áreas envolventes. É possível observar montados, salinas, sapais e arrozais onde se observa uma importante comunidade de Avifauna, quer residente, quer migratória, sendo também possível observar atividades piscatórias. Aqui visita-se uma estação arqueológica do período romano com cerca de 2000 anos, onde está definida a área da provável olaria.

No coração da cidade, numa das entradas do famoso Bairro Alto, brilha agora um dos mais cosmopolitas restaurantes da capital. Com um secular poço de água e originais arcos pombalinos, o Lisboa à Noite prima pela cozinha contemporânea de sabores genuinamente portugueses, fruto dos melhores ingredientes e da cuidada atenção aos pormenores. A refeição ganha um brilho especial, quando acompanhada por alguns dos melhores e mais raros vinhos portugueses, apresentados numa carta extensa e didáctica.

São várias dezenas de metros até ao topo do edifício, mas o elevador supersónico transforma a expectativa de ver Lisboa perto do céu numa viagem de poucos segundos, e a vista justifica a visita. O cenário é magnífico. A decoração elegante, em tons cremes e dourados, as mesas com bonitos atoalhados, acompanhadas do serviço de prata e copos de cristal, tornam o ambiente intimista e muito apaixonante. O serviço de mesa é também responsável pelo sucesso do restaurante.

O Victor é um dos mais afamados restaurantes do norte do país, muito graças ao delicioso bacalhau assado na brasa, motivo de assíduas romarias à aldeia de São João de Rei, na Póvoa de Lanhoso. Tem vista para o Vale do Cávado e quatro espaços distintos, que tentam preservar o ambiente rústico original. Quem frequenta este espaço não resiste, entre outras iguarias, ao famoso bacalhau assado na brasa com batatas a murro. Assinalável garrafeira.

O Rampinha é um dos restaurantes mais tradicionais da zona de Vendas de Grijó. Criado em 1961, sofreu várias modificações ao longo dos anos, mantendo a sua vocação familiar. Hoje em dia é um espaço amplo e moderno, com decoração à base de madeira clara por toda a sua estrutura, composta por diversas salas. Para além do Bife à Rampinha são de destacar os pratos de Bacalhau (Liberdade, Zé do Pipo, etc.) e as Papas de Sarrabulho.