Templo gótico do século XIV com arcobotantes e alpendre. Apresenta planta composta pela articulação horizontal de abside com corpo de nave, integralmente edificado em silharia de mármore de fino corte, com nave coberta de telhado de duas águas amparada por arcobotantes de cimalha pendente e vão de arco perfeito. Destaca-se o pórtico, simples vão de arco apontado emoldurado de silharia chanfrada, ladeado por lambril de azulejos. Merece, também, especial atenção, a abside de testeira poligonal de dois tramos marcados por contrafortes, que rematam também os eixos radiais. O interior está revestido de azulejos historiados do século XVIII.

Tendo sido Elvas uma cidade militar, não podia deixar de ser registada a sua história desde que há memória da sua existência até à atualidade. Aqui está permanentemente exposta, desde 2001, mais de uma centena de peças de origem militar, além de vários vídeos descritivos de episódios relevantes da História de Portugal.

Monumento de arquitetura militar, criado por uma série de nomes como, a título exemplificativo, Martim Afonso de Melo, Hieronimo Rozetti, Lassart e Rui Correia Lucas. O seu modelo de construção já serviu de inspiração para outros fortes. Hoje alberga o Museu Militar.

Construído em 1498 segundo a traça de Francisco de Arruda e, posteriormente, de Afonso Álvares, Diogo Marques e Pero Vaz Pereira, que o terminou em 1622. Quatro andares de arcadas assentes em contrafortes rasgam a parte principal.

Antiga Sé de Elvas, este templo foi construído em 1517, com projeto de Francisco de Arruda, foi alvo de profundas modificações no século XVII. Possui planta longitudinal e é composta por três naves. Destaca-se a azulejaria dos séculos XVII e XVIII.

Praça em forma de polígono irregular, com doze frentes, sete baluartes e quatro meios-baluartes. A torre de menagem fica situada numa encosta. O sistema defensivo da Praça-forte englobava os Fortes de Santa Luzia e da Graça. Atualmente subsistem as portas da Alcáçova e a do Miradeiro.

A praça de armas apresenta a forma de um polígono irregular. A entrada na alcáçova faz-se através de três portas principais: a Porta da Esquina, a de Olivença e a de S. Vicente. A torre de menagem foi reconstruída em 1488. Sobre a porta de entrada encontram-se as armas de D. João, encimadas por um painel de azulejos representado a Sagrada Família. As primitivas fortificações terão sido edificadas sobre um castro, posteriormente romanizado. Após a reconquista de Elvas aos mouros, D. Sancho II mandou reedificar a fortificação. Durante os reinados de D. Dinis, de D. João II e de D. …

Exemplar da arquitetura militar europeia do século XVIII, mandado construir por D. José no local onde outrora existira um fortim. Este forte abaluartado fica situado num impressionante monte rochoso. É formado por amplos espaços, jogos de linhas e volumes o que lhe confere potência e eficácia militar. Singulariza-se pela residência do Governador, edifício invulgar no contexto arquitetónico do forte. Também é designada de Fortaleza de Lippe, nome do autor da proposta da construção. No interior encontra-se uma capela em honra de Nossa Senhora da Graça.

Castelo erguido no século XVI e reconstruído no século XVII, de planta quadrangular, que da traça original mantém, apenas, os panos de muralha e torreões baixos. Apresenta um portal de pedra talhada em alvenaria formando um frontão com dois coruchéus e coroamento. O pátio possui cisterna central, sem água, dois canhões abandonados e edificações a toda a volta.

O castelo, tal como hoje o conhecemos, é uma renovação moderna de fortificações que, de acordo com estudos arqueológicos, remontam à cultura castreja. Da primitiva traça apenas resta o amuramento, de planta quadrangular, protegido nos ângulos por torreões. No reinado de Dom João III foi convertido em residência solarenga acastelada.