O Museu do Vidro foi criado em 1954 apesar de só em 1998 ter aberto as suas portas ao público. Instalado no Palácio Stephens, edifício de inspiração neoclássica, da segunda metade do século XVIII, este museu possui um espaço onde se encontra a exposição permanente e outro para a realização de exposições temporárias.

Arquitetura de acordo com a tipologia de "Casa Portuguesa". Tem registos azulejares alusivos à obra do poeta e uma capela decorada com elementos sobre o mar.

Edifício dos século XVIII e XIX com decoração neoclássica. O corpo central, elevado com mais um piso, é encimado por pedra de armas e rematado por pináculos. Atualmente, funciona aqui um hotel.

Santuário composto por quatro capelas: Capela de São João (século XV), Capela do Senhor da Agonia (século XIX), Capela de Nossa senhora da Piedade (século XVII como data provável) e Capela do Senhor dos Aflitos. Estas capelas foram construídas uma de cada vez, entre os séculos XV e XIX. Os seus interiores conservam esculturas, como a de São João Evangelista em calcário pintado e a da Senhora da Piedade, sendo que esta última costuma sair em dias de procissão.

Este museu apresenta um espólio etnográfico diversificado, de abrangência nacional, onde se podem encontrar instrumentos relacionados com a agricultura, como alfaias agrícolas e sistemas de atrelagem. Encontra-se dividido por diversos núcleos, como o da matança do porco, da olaria, da cozinha serrana, do pão, do azeite, do ferreiro, do linho e do sapateiro.

Castelo localizado nas imediações da vila de Lousã, numa paisagem serrana. É composto pela torre de menagem, rasgada por seteiras, por uma pequena cerca irregular e por alguns cubelos. A sua entrada é ladeada por dois torreões, sendo que mais três se distribuem ao longo das muralhas. Todo o castelo é em xisto silúrico, rocha da região, exceto a guarnição da porta da torre de menagem, que é em grés branco. Durante a Reconquista este castelo assumiu-se como um ponto estratégico, travando as incursões mouras que vinham do vale do Zêzere.

Ermida provavelmente construída no século XVI, sendo depois alvo de reformas no século XVII. Destaque, no interior, para o revestimento de azulejos datados de 1642.

Igreja mandada construir por Filipe II em 1597. É constituída por três naves, com colunas toscanas e planta em cruz latina. Destacam-se os azulejos do arco triunfal e os painéis historiados de 1644.

Castro defensivo neolítico, provavelmente reconstruído e reocupado pelos romanos até ao século I. Em 1160, Dom Afonso Henriques tê-lo-á doado aos Templários, que deveriam ter aí construído um castelo. Porém, tal nunca chegou a acontecer.

Antigo balneário romano constituído por dois pisos. Destaca-se o atrium, ladeado pelo "apodytherium" e pelo "frigidarium"; o "tepidarium" e o "caldarium". Conserva-se parte da canalização que trazia a água da vizinha ribeira de Eiras e parte dos muros.