Considerado o mais importante monumento barroco em Portugal, o Palácio de Mafra foi mandado construir por Dom João V. Integra um conjunto de seis órgãos históricos na Basílica, uma extraordinária biblioteca do século XVIII, com cerca de 38000 volumes e um Núcleo Conventual, com um hospital da época.

O Castelo de São Jorge foi o berço de Lisboa. Situado 111 metros acima do nível das águas do Tejo, o castelo e as muralhas tiveram adaptações sucessivas ao longo dos séculos. O aspeto atual é o de uma construção medieval, com 10 torres de planta quadrada, onde ainda restam as ruínas do Palácio Real. É um espaço agradável para passear, podendo, para o efeito, optar-se ou pelos jardins, que datam de 1942 e por onde vagueiam gansos e patos, ou pelas estreitas ruelas do minúsculo bairro de Santa Cruz, situado dentro das muralhas do castelo. Os visitantes podem, também, …

Edificado para substituir a "Real Barraca", a sua construção teve início em 1795. O projeto inicial deve-se a Xavier Fabri, com profundas alterações introduzidas por M. Caetano de Sousa. Seguem-se-lhe os arquitetos Francesco Fabri e J. da Costa e Silva. Embora inacabada, é a maior residência real de Lisboa. Edifício de inspiração neoclássica, em cantaria lavrada. No vestíbulo, merecem destaque as 47 estátuas assinadas por vários artistas portugueses. Um monumento opulento onde podem ser visitados os salões

Esta obra, símbolo da expansão portuguesa, é um dos ex-líbris de Lisboa. O exterior está decorado com pedras talhadas e o salão gótico é um espaço austero que foi um armazém de armas e prisão. As dependências privadas da torre merecem uma visita pela arcada renascentista e pelo panorama que a partir dali se contempla.

Construído no século XIX, em estilo neo-clássico, o Palácio Nacional da Ajuda foi residência permanente do rei Dom Luís, sua mulher, rainha Dona Maria Pia, e seus filhos, Dom Carlos e Dom Afonso, que aqui habitaram na segunda metade de oitocentos. De salientar no Paço da Ajuda salas como o Jardim de Inverno, a Sala de Saxe ou a Sala Chinesa, espaços típicos e representativos do gosto desse período. A Sala do Trono, a Sala da Ceia e a Sala do Despacho ainda hoje se apresentam ao público como ao tempo da Família Real. O Museu exibe coleções de artes …

O reservatório Mãe D´Água das Amoreiras foi projetado pelo Arquiteto Carlos Mardel em 1746. Tinha como objetivo receber e distribuir a água fornecida pelo Aqueduto das Águas Livres. No interior merece destacar a cisterna de água, com capacidade de 550 m3 e com 7,5 metros de profundidade. Possui um terraço com vista panorâmica sobre a cidade de Lisboa. Alberga a Immersivus Gallery Lisboa, onde decorrem diversas experiências imersivas.

É uma mistura de estilos arquitetónicos, resultado da quantidade de vezes que foi restaurada. Podem visitar-se o claustro gótico e o tesouro, com uma coleção muito variada de objetos de prata, vestimentas eclesiásticas, imagens, manuscritos e relíquias relacionadas com São Vicente. No exterior sobressai a fachada, com galilé e portal com quatro arquivoltas românicas primitivas.

Construído no meio de penhascos e vegetação, este convento é também denominado de Convento de Santa Cruz da Serra ou da Cortiça. Singela construção de grande rusticidade foi fundada em 1560, por Dom Álvaro de Castro, como cumprimento de um voto que fizera a seu pai, Dom João de Castro. Neste espaço tudo é miniaturial, as celas, forradas a cortiça, o refeitório e a pequena igreja com altar de mármore, cuja abóbada foi esculpida na própria rocha. Supõe-se que tenha sido abandonado em 1834, na sequência da extinção das ordens religiosas determinada pelo regime liberal.

Capela construída pelo Arcebispo Dom João Coimbra em 1525, com origem provavelmente românica. Tem forma de torre ameada com uma galilé gradeada e baldaquinos onde existem esculturas. No interior possui esculturas em pedra destacando-se a abóbada de nervuras e o retábulo de pedra enquadrado por azulejos do século XVIII.

Trata-se de um dos maiores e mais belos monumentos góticos de Portugal, sendo o primeiro de arte manuelina do século XVI. O Mosteiro da Batalha é o símbolo mais marcante da Dinastia de Avis. Dom João I, na sequência de um voto à Virgem, caso vencesse a Batalha de Aljubarrota, em 1385, mandou iniciar a obra no ano seguinte, sob direção do arquiteto português Afonso Domingues. Dessa fase resultou grande parte das estruturas da igreja e duas alas do claustro. Em 1402, a direção das obras passou para o Mestre Huguet. A esta época correspondem a matriz gótica flamejante, o …