A memória e a história de um povo também se fazem com fotografias, esta é, pelo menos, a ideia de Arnaldo Duarte da Silva, professor e apaixonado pela fotografia, que decidiu criar um Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior. Do acervo fazem parte fotografias tiradas nos concelhos de Torre de Moncorvo, Freixo de Espada-à-Cinta, Mogadouro e Vila Nova de Foz Coa, e diverso material, nomeadamente, máquinas fotográficas e outro equipamento, desde 1886 até à atualidade, bem como uma coleção de filmes das décadas de 40 e 50 do século XX. Trata-se de objetos que o mentor do núcleo reuniu …

O Museu do Ferro da Região de Moncorvo é uma instituição museológica e cultural destinada a promover o conhecimento e a divulgação do património arqueológico e mineiro do território, dos povoados e das comunidades que se formaram nas cercanias da serra do Roboredo e do Vale da Vilariça, com particular destaque para as atividades relacionadas com a exploração do Ferro.

Templo renascentista com frontaria integrada numa impressionante torre de cantaria. Possui um portal de arco pleno enquadrado e encimado por sete nichos com imagens. No interior é possível observar fragmentos de frescos e retábulos de talha joanina. Um dado curioso: demorou cerca de um século a ser construída, tendo início na primeira metade do século XVI.

Este castelo foi mandado edificar por Dom Dinis entre o século XIII e o século XIV. Da construção primitiva restam alguns panos de muralha que cercavam a antiga vila. A zona onde existiu a muralha está, atualmente, ocupada por habitações.

O Padrão de Tarouca é constituído por três degraus, uma base cúbica com uma cruz em cada face, um fuste liso e, no cimo, uma esfera armilar e uma cruz.

Foi o primeiro mosteiro da Ordem de Cister fundado em território português, no século XII, num local de forte tradição monástica evidenciada na própria invocação do mosteiro a São João, já que, por norma, os cistercienses dedicavam as suas abadias à Virgem Maria. A fachada da igreja, reconstruída no século XVII, mantém uma inscrição com a data do início da sua construção: 1152.

Paço Medieval com planta longitudinal em forma de U. Hoje em dia é a sede da Confraria do Espumante e do Museu do Espumante da Murganheira. A Casa do Paço de Dalvares foi uma Honra criada no início da Monarquia. Nas Inquirições de Afonso III, bem estudadas por Almeida Fernandes, aparece designada como a Honra de Alvares ou Adalvares.

Arco memorial da Idade Média. Está associado à passagem do cortejo fúnebre do Conde Dom Pedro. Para uns, é um marco monumental que se ergueu para demarcar o limite do Couto do Mosteiro de São João de Tarouca, para outros é um monumento funerário construído para o túmulo de Diogo Anes, que em 1175 (século XII) era o proprietário do terreno.

Ponte sobre o rio Varosa, constituída por cinco arcos quebrados, sendo o arco central mais alto e largo. O tabuleiro inclinado forma um ângulo obtuso, possuindo parapeito. Do lado direito da ponte ergue-se uma torre. Ambos foram construídos no século XII. É o mais completo e expressivo exemplo de ponte medieval com torre de proteção e portagem.

Torre datada do século XII, situada ao lado da ponte fortificada de Ucanha. Mostra planta quadrada, cobertura homogénea com telhado de quatro águas e três pisos. Antigamente, era a entrada no couto do Mosteiro de Salzedas.