Igreja de arquitetura manuelina, barroca e neoclássica constituída por uma nave única e uma capela-mor com acesso à sacristia e ao coro. Encontra-se no interior do Castelo, adossada à torre de menagem.

Sepultura megalítica de alguma imponência, embora evidencie vestígios de destruição na câmara funerária. Está inserida na Herdade de Santa Luzia.

Fonte barroca de planta retangular com frontispício de pilastras rematado por fogaréus. Localiza-se num ponto central da vila, na Praça da República. Possui um brasão do século XVIII, ladeado por duas esculturas. A fonte possui seis bicas, representadas por cabeças e leões, denominando-se por Bica das Feiticeiras, Santo António, Namorados, Reis, São Pedro e São João.

Fundada por voto de Dona Maria, mulher de Afonso XI de Castela, trata-se de uma capela-fortaleza de cruz grega totalmente abobadada. No cimo da fachada principal destaca-se o campanário com um sino de bronze. O edifício é rematado, a toda a volta, por uma coroação de merlões e ameias de tipo claramente defensivo. Destacam-se ainda pinturas murais representando figuras de santos, segundo cópias oitocentistas, enquadradas por molduras de estuque.

Localizado no topo de um monte, este castelo integrava a linha de defesa do Guadiana. É composto por um recinto amuralhado, com cubelos, torre de menagem e duas portas, uma das quais ladeada por torres. A versão documental atribui a feitoria desta obra a D. João I, que integrou o burgo no Padroado da Ordem de Avis. Ficou bastante danificado com as guerras castelhanas e com o terramoto de 1755.

Castelo medieval com uma importante torre de menagem. Nesta fortificação merecem destaque a porta flanqueada por torres e um arco em ferradura, de mármore da região. Na Torre da Cadeia e na Porta Legal existem restos de arquitetura mourisca e lápides góticas comemorativas da obra. Situado num local sobranceiro à vila, daqui avista-se uma bela paisagem da região.

Do primitivo castelo de origem mourisca e mais tarde reformado por Dom Dinis, apenas subsistem vestígios da cerca. Edificadas durante as Guerras da Restauração, as obras abaluartadas fizeram descer as linhas defensivas até às proximidades do rio Guadiana, linha de fronteira natural. Das construções existentes evidenciam-se a antiga Câmara e a Casa do Senado, em ruínas.

O Santuário de São Bento das Pêras, localizado no cimo do monte com a mesma designação, a 410 metros de altitude, é local de peregrinação de milhares de crentes. A festa religiosa em honra deste padroeiro de Vizela acontece a 11 de julho, com a realização da procissão e celebração da missa campal. É um agradável espaço de convívio popular. Há quem ainda procure o local para simplesmente desfrutar das magníficas vistas panorâmicas para o vale do rio Vizela.

Solar datado de 1280, objeto de remodelações e transformações ao longo dos séculos, referenciadas documentalmente nos reinados de D. João I, D. João III e D. Afonso VI. Composto por dois corpos com rés-do-chão e andar nobre, possui um portão de acesso com uma pedra de armas na parte superior. A capela encontra-se afastada do edifício sendo visível, na verga, uma inscrição que diz ter sido construída por Pedro Vaz C. de Sousa.

Cista Romana de Vizela, situada na freguesia de São Miguel, mais precisamente no Santuário de São Bento. Durante a Idade do Bronze até à Idade do Ferro assistiu-se ao cerimonial da cremação dos corpos. As cinzas que restavam guardavam-se em urnas, que eram colocadas em cistas ao lado de vasos mais pequenos com oferendas aos mortos.