Edificação de origens recuadas encontra-se situada num estreito que penetra o mar. Esta ermida incorpora na sua construção pedras de anteriores edificações romano/medievais existentes nas imediações. No interior existe uma valiosa imagem da Virgem e o Menino do século XVI. Esta ermida foi em tempos rodeada por uma fortaleza de defesa da costa que foi destruída pelo terramoto de 1755.

Formava, juntamente com o Forte de Santa Catarina, a defesa do estuário do rio Arade. Constituído originalmente por uma torre de vigia, foi ampliado nos séculos XVII e XVIII. Por iniciativa do poeta Coelho Carvalho sofreu, no início do século XX, grandes obras de adaptação a residência, que lhe conferiram o aspeto romântico que hoje apresenta.

O forte de São João Baptista, junto ao porto de recreio de Machico, foi construído por ordem do Governador da Madeira, o capitão-general Duarte Sodré Pereira, no ano de 1708. Chama-se também Forte do Desembarcadouro porque ali perto desembarcaram os descobridores da ilha, Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira. Defendia a baía de Machico, fazendo fogo cruzado com o forte de Nossa Senhora do Amparo. No interior existe uma capela neogótica, dedicada ao santo que dá o nome à fortaleza.

Trata-se de um engenho de cana-de-açúcar oitocentista, classificado como Imóvel de Valor Cultural Local. Pertencente à Companhia de Engenhos do Norte, que ainda ali fabrica aguardente de cana, é o único engenho de açúcar a laborar segundo a tecnologia original do século XIX, constituindo um núcleo museológico de grande importância patrimonial.

Templo mandado construir por Branca Teixeira, filha do primeiro Capitão-Donatário Tristão Vaz Teixeira, com base na quatrocentista Capela dos Reis Magos, remodelada e ampliada na segunda metade do século XV e tornando-se a Igreja Matriz de Machico.

O Núcleo Museológico de Machico é uma instituição cultural criada pela Câmara Municipal de Machico, após a recuperação do imóvel Solar do Ribeirinho (construído no século XVII). Neste museu poderá encontrar, de uma forma interativa, histórias e personagens que fizeram a atual Cidade de Machico ao longo dos seus quase 600 anos de história, distribuídas pelos quatro núcleos temáticos em exposição.

Este espaço dá a conhecer a história da caça à baleia, aspetos biológicos destes animais e as ações de proteção de que são alvo atualmente. No arquipélago da Madeira foram confirmadas até ao presente, com frequência ou ocasionalmente, 24 espécies de cetáceos.

Antiga fortaleza de planta triangular, construída no século XVIII para defesa da praia de Machico, cruzando fogo com o forte de São João do Desembarcadouro. Insere-se na tipologia dos fortes seiscentistas ibéricos abaluartados. Atualmente, funciona aqui um posto de turismo.

Edifício nobre setecentista que já funcionou como cadeia comarcã e posto da Guarda Nacional Republicana, como estação de telégrafo e como Secretaria de Estado da Agricultura e Alimentação. Atualmente, funciona como museu.

Capela provavelmente construída na segunda metade do século XVII, a apresentar caraterísticas de arquitetura maneirista e barroca. É constituída por três naves de cinco tramos, uma capela-mor ladeada por capelas laterais, e uma torre sineira.