Povoado pré-histórico datado da Idade do Bronze, onde é visível uma extensa estrutura defensiva semicircular. No interior, foram encontrados objetos em cerâmica, pontas de flecha, colares, machados de pedra, etc. Encontra-se a cerca de 750 metros de altitude.

Capela medieval construída entre o século XIV e o século XV, que conserva ainda diversos elementos medievais, como a porta em arco de volta perfeita, a abóbada de cruzaria de ogivas, os contrafortes e os cachorros de remate aos capitéis. Destaque também para as gárgulas de canhão e o friso superior à porta e cornija, do século XVI, e para as cantarias lavradas dos vãos. Foi reconstruída no século XX.

Capela barroca constituída por uma planta longitudinal, com uma nave, uma capela-mor mais estreita e a Casa do Despacho adossada, e com coberturas diferenciadas em telhado de duas águas na nave e capela-mor e de quatro águas na casa anexa. No interior, destaque para o retábulo-mor de talha joanina.

Igreja provavelmente construída no século XII, composta por uma planta longitudinal simples, com uma nave, uma capela-mor mais estreita e mais baixa e uma sacristia adossada. Foi reconstruída no século XVII/ XVIII. Devido às diversas remodelações ao longo dos séculos, apresenta características de arquitetura românica, maneirista e barroca.

Anta em bom estado de conservação, apresentando uma câmara e oito esteios, alguns com vestígios de pinturas e dois deles tombados. Mantém a laje de cobertura, sendo visíveis três esteios no corredor, dois dos quais tombados.

Aqui poderá visitar três núcleos fundamentais: A Pedra e o Desenvolvimento Local; O Homem e a Pedra e A Pedra nas Artes. Com uma forte componente visual, estão expostos elementos essenciais ligados à pedra, desde a sua composição mineral, utilização pelo homem para os mais diversos fins, ferramentas de trabalho, aplicações ao nível artístico e a sua importância para a sustentabilidade da economia e desenvolvimento local.

Localizada numa zona particularmente importante no contexto social do povoamento romano e medieval, a Ponte do Arco, sobre o rio Ovelha, parece constituir um exemplar de atravessamento medieval. A dimensão do vão, a existência de talhamares e o próprio trabalho de cantaria evidenciam a importância do projeto de engenharia para a transposição deste curso de água, imprevisível e difícil de transpor, e fazem da Ponte do Arco um exemplar clássico do modelo de ponte medieval.

A atual Capela da Senhora da Livração é o que resta da Igreja paroquial de São Martinho, significativo testemunho da itinerância de equipas de artistas, na época românica. As frestas e os capitéis correspondem a uma solução adotada também nas Igrejas de Cabeça Santa, Águas Santas e Cedofeita. A nave da Igreja de São Martinho, arruinada, foi demolida em 1873 tendo sido a sua pedra reaproveitada na ampliação da atual Igreja paroquial de São Clemente.

Fundado em 875, o Mosteiro de Soalhães foi doado ao bispo do Porto por Dom Sancho II, em 1267, tendo passado, provavelmente pouco depois desta data, a igreja paroquial. Remodelada no século XVIII, a Igreja de Soalhães conserva o portal principal da época medieval. Conserva no interior um interessante conjunto de azulejaria e talha.

A Igreja de Santa Maria de Sobretâmega apresenta uma construção medieval tardia que, no entanto, mantém um sabor românico muito próprio desta região. A localização desta Igreja, que substituiu a paroquial da antiga freguesia de São Pedro de Canaveses, dever-se-á à iniciativa da rainha Dona Mafalda, fundadora da albergaria e da ponte de Canaveses. Aliás terá sido a própria construção da ponte que motivou a nova localização da Igreja.