Trata-se de um conjunto de grutas artificiais, inicialmente abertas para exploração de pedra. Aqui foram encontrados objetos arqueológicos que podem ter tido origem desde o Neolítico até à época romana.

Do templo original, alvo de modificações nos séculos XVII e XVIII, restam apenas uma porta manuelina e um cruzeiro. O pórtico lateral, datado de 1670, é ladeado por quatro colunas jónicas. Merece referência a azulejaria, a talha, as pinturas do século XVII, os caixotões do teto, as telas seiscentistas e o presépio setecentista.

Entre os vestígios desta vila romana destaca-se um mosaico onde figuram as efígies e o nome de dois dos proprietários, Cardílio e Avita. A época da sua ocupação terá sido entre o século I e o século IV d.C.

Castelo construído durante o reinado de Dom Sancho I, sob as ruínas de uma fortificação mais antiga. No reinado de Dom Fernando foi alvo de obras de restauro e, em 1755, sofreu muitos danos com o terramoto. Mais tarde, os invasores franceses deixaram o castelo em estado de grande degradação, que evoluiu até ao estado de total abandono. Hoje em dia, conserva algumas torres do século XIV, incluindo a torre de menagem. O espaço do castelo encontra-se transformado em jardim e é um agradável local de lazer.

O Museu Municipal Carlos Reis, instalado num antigo solar, encontram-se expostas obras de arte sacra, de arqueologia e pinturas da autoria de Carlos Reis. A maioria das peças expostas provém de doações, feitas por parte de instituições ou pessoas a título particular, e, ainda, de depósitos de obras. Conta ainda com objetos recolhidos nas Ruínas Romanas de Vila Cardílio, habitada entre o séc. I e o séc. IV.

Ponte Romana que atravessa o rio Arade, no seu ponto mais largo. É pedonal e tem cinco arcos de volta perfeita. Ponte medieval, cuja construção se arrastou por vários anos e com várias intervenções de reconstrução.

Museu constituído por um espaço museológico, biblioteca e hemeroteca, espaço multimédia, ludoteca e sala polivalente. O espaço museológico representa a época em que João de Deus viveu. Estão expostas reproduções da vida e obra do poeta e pedagogo. A sala polivalente é destinada ao teatro, dança, concertos, recitais, exposições, colóquios, workshops e encontros literários.

Espaço criado em 1990 por iniciativa da Câmara Municipal de Silves, e construído em torno do admirável Poço-Cisterna Almóada, tem como objetivo expor achados arqueológicos encontrados na região e na cidade. Cronologicamente ordenadas, as coleções do museu dividem-se em: pré-história, período romano, período muçulmano e período português (até ao século XVII). Realce para estelas funerárias da Idade do Ferro com registos da escrita do Sudoeste Peninsular, considerada a primeira escrita desta região.

Templo construído no século XVI, na transição do estilo manuelino para a renascença, apresenta uma interessante fachada barroca, acrescentada posteriormente, com paredes brancas e cantaria em grés vermelho. O esbelto púlpito e a correspondente escada de acesso, construído com mármores da região, é uma pequena obra-prima do barroco. A igreja possui também um valioso conjunto de imagens dos séculos XVI a XVIII, com realce para as dedicadas à Virgem.

A construção deste forte deveu-se essencialmente à defesa do lugar, como também das suas gentes, que se deslocavam da sede de Freguesia (Alcantarilha) para este lugar, para aqui se dedicarem à "arte da faina". Por volta de 1720 é construída dentro da Fortaleza, uma ermida em invocação ao padroeiro do forte. Hoje em dia é conhecida como Capela de Nossa Senhora dos Aflitos.