Este conjunto de passos, ou estações da vida religiosa, eram originariamente sete, quando foram construídos em 1727. Contudo, foram depois transferidos ou desmontados, restando hoje apenas cinco: Passo do Largo do Carmo, Passo da Rua de Santa Maria, Passo do Largo João Franco, Passo da Senhora da Guia e Passo do Campo da Feira.

Baixo-relevo em bronze que recorda o desastre da Ponte das Barcas, ocorrido em 29 de março de 1809. Milhares de portuenses que procuravam fugir das tropas do general Soult, aquando da segunda invasão francesa, morreram afogados no rio quando o tabuleiro da referida ponte se abriu, por excesso de peso ou por estar armadilhado.

Pequena lagoa envolvida por um cenário calmo e agradável, ideal para passear e fazer piqueniques. As suas águas, pouco profundas, resultam da acumulação de água da chuva e dos escorrimentos da encosta dos Picos Gordos e dos campos em redor. Encontra-se no interior da caldeira da Serra de Santa Bárbara, a mais de mil metros de altitude.

Outrora palco da Feira do Livro e das Festas Sanjoaninas, este jardim, rodeado por árvores, é o ex libris da zona da Boavista. Tanto mais que ao centro da Rotunda, ergue-se o "Monumento de Homenagem aos Heróis da Guerra Peninsular" (projeto do escultor Alves de Sousa e do arq.º Marques de Silva), uma enorme coluna de granito de 45 metros de altura, onde, no topo, um leão peninsular surge a abater uma águia napoleónica. É, vulgarmente, denominado de rotunda da Boavista.

Língua de areia, situada no fim da ria Formosa, à qual se acede de barco ou a pé (quando a maré esta vaza). Quase intocável, o recatado areal é um paraíso. Cacela é conhecida pela sua fortaleza construída em 1770 por Dom Rodrigo de Noronha. Das suas ameias, no alto da colina, tem-se uma vista magnífica sobre o verde da água da ria e sobre o longo cordão dunar da Praia da Fábrica. Existem dois restaurantes onde poderá saborear ostras, camarões e conquilhas.

Decoração tipicamente indiana, o restaurante Cantinho da Paz, perto da Assembleia da República, oferece um ambiente informal, mas também acolhedor e romântico. A ementa está recheada de sabores característicos da gastronomia de Goa e de África, com destaque para os bojés, uma entrada à base de farinha de lentilhas, cebola, cominhos e açafrão-das-índias, que prepara o comensal para as variedades de caril que chegam da cozinha. às sextas-feiras e sábado, o restaurante Cantinha da Paz conta ainda com música ao vivo.

O jardim botânico O Chão das Artes fica situado no espaço envolvente da casa da Cerca, um dos principais polos culturais de Almada. Ao percorrer o jardim aflorado, é possível desfrutar das magníficas vistas que os vários miradouros proporcionam. Para além dos jardins temáticos - Pomar das Gomas, Jardim das Telas ou Jardim dos Pintores - há ainda uma Estufa que é palco de exposições com frequência, e um anfiteatro ao ar livre.

Estendendo-se por 2200 metros quadrados, o Jardim das Plantas Indígenas da Madeira foi criado em 1989 pelo Clube de Ecologia Barbusano com o apoio do município e do Fundo Mundial para a Natureza WWF, fruto de um crescente interesse científico pela raridade e variedade das espécies vegetais existentes na região. Conta com mais de 60 espécies da laurissilva madeirense e das falésias da beira-mar, algumas únicas no mundo.

A atual Capela da Senhora da Livração é o que resta da Igreja paroquial de São Martinho, significativo testemunho da itinerância de equipas de artistas, na época românica. As frestas e os capitéis correspondem a uma solução adotada também nas Igrejas de Cabeça Santa, Águas Santas e Cedofeita. A nave da Igreja de São Martinho, arruinada, foi demolida em 1873 tendo sido a sua pedra reaproveitada na ampliação da atual Igreja paroquial de São Clemente.

Edifício Maneirista, reedificado no século XVIII. As paredes interiores são revestidas de azulejos azuis e brancos do século XVII, representando cenas da vida da Virgem. Nas traseiras da Igreja existe um eucaliptal que termina numa fonte, a Fonte da Senhora ou a Fonte Santa, onde, segundo a lenda, teria aparecido a Nossa Senhora da Atalaia. Aí se realizam, ainda hoje, as “Lavagens” simbólicas tradicionais durante a principal Romaria da Freguesia, que ocorre no último domingo de agosto.