Espaço pertencente a José de Mascarenhas Relvas, homem das letras, músico, musicólogo e colecionador de arte, entre outros interesses que fizeram com que criasse este espaço de grande riqueza e beleza. Apresenta uma coleção de arte heterogénea: pintura, mobiliário, faianças, porcelanas, tapeçaria e bronzes.

Vários portais medievais se destacam ao longo desta rua.

Cerca urbana mandada edificar por Dom Afonso Henriques, em 1160, sobre vestígios de ocupação romana. Mantém três cubelos sendo evidente a terminação irregular da estrutura.

Edificada em 1617, sofreu modificações no século XVIII. Na fachada principal encontram-se três janelas, sendo as laterais cegas e a central aberta, com gradeamento, encimada por um painel de azulejos azul e branco onde figura Santo António. O frontão é recortado encontrando-se, dos lados, duas pequenas torres sineiras. O interior é de uma nave, com o altar-mor em mármore.

Solar construído em 1649 e remodelado em 1732. Possui traçado barroco com planta retangular e dois andares. No andar nobre evidenciam-se a decoração setecentista em pintura e masseira dos tetos. A casa é rodeada por um jardim à portuguesa com diversos motivos de interesse, tal como as casas de uso agrícola, os sistemas de rega, com as noras, os lagos e tanques.

Ponte romana composta por seis arcos de volta redonda apoiados em pegões quadrangulares ornados na base por duas molduras salientes. Sobre os arcos encontram-se, a jusante, cornija corrida em ressalto e a montante guardas corridas de gárgulas. Num dos cunhais que fecham o arco principal encontra-se uma meia-lua esculpida.

Do antigo castelo resta somente a porta ogival e alguns troços de muralha em ruínas, localizadas a cerca de 400 metros de altitude. De primitiva construção do século XIII, o castelo foi muito danificado no século XVII.

Em pleno coração da vila, numa ampla praça, ergue-se este imponente castelo medieval, de planta quadrangular, com altas cortinas ameadas e protegidas por cubelos cilíndricos, coroados de ameias, coruchéus cónicos, portais góticos e alta torre de menagem quadrada. Esta, com cerca de 44 metros de altura, possui um salão com teto em abóbada de berço. À entrada da fortaleza uma lápide de mármore armoriada tem inscrito o registo da fundação do castelo, em 1359, por D. Pedro I. Nessa época constituía-se como uma articulação defensiva com Estremoz, Fronteira, Évora Monte, Avis, Alter Pedroso, Marvão e Portalegre. D. João I, Mestre …

Trata-se de uma construção robusta em pedra, de forma cilíndrica, com dois pisos.

Igreja paroquial maneirista e neoclássica composta por uma nave com capela-mor mais baixa e estreita e uma sacristia. No século XIX sofreu profundas transformações.