Segundo a tradição esta ermida terá sido fundada por D. Sancho I em comemoração da tomada de Beja aos mouros em 1162. A reconstrução ogival, no entanto, data do século XV. Inserindo-se no conjunto de construções gótico-mudéjares, típicas do Alentejo, salientando-se o nártex, os pináculos cónicos e as ameias.

Capela alpendrada de planta longitudinal de nave única, com características de transição do maneirismo para o barroco. Visível na quebra da simplicidade das fachadas pelos elaborados pináculos dos cunhais e da sineira. O alpendre contraste com as reduzidas dimensões da capela, conferindo-lhe grande beleza e monumentalidade.

Capela barroca, datada do século XVI, constituída por uma nave única, uma capela-mor e uma sacristia retangular. Encontra-se rasgada por um portal em arco pleno, enquadrado por pilastras dóricas, suportando um entablamento dórico. No interior, destaque para um quadro do século XVIII, de Damião Bustamane.

Pequena fonte, com uma só bica e sem tanque. Dos lados, a estrutura prolonga-se, formando dois bancos corridos.

Cobertura, situada ao ar livre, num jardim, para abrigar bandas musicais em concertos, festas e romarias do concelho.

Este fontanário, um dos mais antigos de Viseu, é constituído por duas fontes de chafurdo, ambas secas, e uma delas tapada com taipais de madeira. Uma das fontes, a que se encontra no vão do arco gótico, é medieval, data do século XVI e foi mandada construir por uma princesa castelhana que foi mulher de D. Manuel I. A outra fonte, a que se encontra sob o templete seiscentista, é posterior. Ao lado, existe ainda um pequeno largo em granito e bancos.

Originalmente, esta capela localizava-se no Castelo da Barra. Devido ao difícil acesso dos pescadores a esta capela, Filipe III de Espanha autorizou a construção do templo atual. Situa-se a cerca de 50 metros da doca de pesca e no seu interior encontram-se "ex-votos" em cera e miniaturas de veleiros.

Aqueduto construído na década de 80 do século XVIII, tendo-se as obras estendido até ao século XIX, ficando o projeto inacabado, devido a dificuldades técnicas relacionadas com o desnível do terreno. Apresenta uma conduta de água em caixa tubular e uma construção cilíndrica a proteger a nascente e a mãe de água.

Esta Igreja sofreu drásticas alterações com o terramoto de 1755. Atualmente é possível ver, no seu interior, imagens setecentistas de boa qualidade - como o Menino Jesus do século XVIII, de grande afeição popular -, os magníficos estuques oitocentistas da abóbada da capela-mor e o excelente Cristo crucificado do altar-mor.

Capela que foi ampliada e que apresenta planta longitudinal simples. Apresenta no interior capela-mor com púlpito no lado do Evangelho.