Igreja com fachada harmoniosa e portal clássico. Destaque no interior para os azulejos setecentistas e esculturas de grande qualidade, algumas provenientes do Convento de Jericó.

Localizado no núcleo histórico de Samora Correia, é um dos edifícios mais marcantes da vila. Também conhecido como Palácio da Companhia da Lezírias, viu o seu interior destruído num violento incêndio em 1976. Apesar disso, permaneceu como referência patrimonial e, atualmente, é um espaço cultural que comporta a biblioteca, um auditório e galerias de exposição.

O edifício da Igreja não conserva, no exterior, o seu traço primitivo porque foi sujeita a uma remodelação no século XVIII. Conservou, no entanto, os azulejos no interior e o Cadeiral dos Irmãos do espírito Santo e o Retábulo, que ainda existe na capela-mor e que representa a Visitação de Nossa Senhora a Santa Isabel.

Aqui estão representados os ofícios tradicionais como sapateiro, correeiro, barbeiro, ferrador, ferreiro, carpinteiro, calafate, tanoeiro e estão expostos objetos das diversas atividades desenvolvidas na região, desde o final do século XIX, como alfaias agrícolas, utensílios domésticos, trajes, bordados, fotografias, mobiliário, cestaria, brinquedos e cerâmica.

Igreja de três naves com uma capela-mor coberta com azulejos historiados do século XVIII. Merecem especial referência o altar em talha dourada do século XVIII, as lápides, a pia batismal e o púlpito.

Igreja medieval de uma só nave, com inscrições góticas. A fundação deste templo está ligada à Rainha Santa Isabel. As paredes da nave e o arco triunfal encontram-se revestidos com azulejos do século XVII e os da capela-mor são do tipo enxaquetado. Destaque para o púlpito, datado de 1544, para as pinturas do século XVI e para o retábulo do século XVII.

Igreja de três naves com colunas jónicas e arcos redondos. Merecem destaque a fachada marcada pela galilé com três arcos a suportar a torre sineira, o púlpito com cálice circular, os altares em talha dourada do século XVII e os azulejos do tipo padrão.

Na edificação deste templo terão sido usadas pedras de um antigo castro e incluídas na fachada duas lápides romanas. Merece destaque o portal gótico e um capitel românico.

Neste barco panorâmico poderá dar belos passeios pelo rio Zêzere. Tem capacidade para cerca de 200 pessoas e dispõe de um bar e serviço de restaurante.

Torre medieval cuja construção não reúne consenso: há quem atribua a obra a Sertório, no século VIII, outros que acreditam ser obra dos Mouros e outros ainda que dizem ter origem Templária. Apresenta uma planta pentagonal, com uma cobertura em telhado e uma cúpula rematada por corpo cilíndrico.