Numa área de forte inclinação abaixo do castelo, está localizada a antiga mesquita almóada, adaptada a igreja cristã no século XIII, com fachada manuelina-mudéjar onde se destacam as ameias e coruchéus. É a única que ainda conserva a volumetria e alguns elementos decorativos do templo árabe que a antecedeu, designadamente, a disposição da planta em "T", a presença do "mihrab" e do compartimento do "nimbar" na parede da "quibla" (muro da mesquita), voltada para Meca, a existência de cinco naves da antiga mesquita, a estatuária, portas e restos do mirabe.

A Casa Romana foi o primeiro núcleo museológico do Museu de Mértola a ser inaugurado em 1989. Situa-se na cave do edifício dos Paços do Concelho. Durante obras de reabilitação surgiram importantes vestígios arqueológicos correspondentes às fundações de uma casa romana (hoje é o núcleo-sede). Além das paredes do antigo edifício, onde se destaca parte do impluvium da casa, são expostos elementos arquitetónicos da época, epigrafia funerária, cerâmica e metais. Cada núcleo tem uma exposição permanente relacionada com a sua temática.

É, na realidade, a Torre Relógio de Santarém e foi erguida no século XV sobre uma torre do recinto muralhado da antiga vila medieval. É um dos edifícios mais conhecidos da cidade e a designação popular de Torre das Cabaças provem das cabaças de barro que servem para amplificar o som do imponente sino de bronze de 1604. Do alto dos seus 26 metros é possível avistar a malha urbanística da cidade e os campos ao seu redor. Atualmente, acolhe o Núcleo Museológico do Tempo.

O conjunto é formado por uma torre, a Casa do Despacho e Igreja dos Clérigos. Este monumento é o expoente máximo do estilo barroco portuense. Apesar de menos conhecida que a Torre dos Clérigos, a Igreja dos Clérigos foi construída anteriormente, entre 1732 e 1750. É um edifício típico de Nasoni. No seu interior destacam-se a talha dourada e as sanefas de estilo barroco, rococó e neoclássico. Esta foi a primeira grande obra de Nasoni e a que o mais celebrizou. O autor nunca mais sairia do Porto.

Trata-se de um dos locais de arte rupestre do Vale do Coa, formando um raro conjunto deste tipo de arte, essencialmente composta por gravuras em pedra datadas do Paleolítico Superior. Este núcleo é constituído por cerca de 20 rochas em xisto, datáveis do Paleolítico Superior ao Neocalcolítico. Desenvolve-se ao longo da margem esquerda da ribeira e algumas ao longo do próprio rio Coa. Encontram-se gravados várias dezenas de motivos zoomórficos, antropomórficos e alguns sinais, na sua maioria filiformes.

Praia inserida numa colina, agradável e com água de boa qualidade. A restauração oferece relativa qualidade a preços elevados. A Praia do Pintadinho é a primeira praia marítima do concelho de Lagoa, logo a seguir à foz do Rio Arade. A separar o rio do mar, um molhe em pedra e cimento que termina num pequeno farol, é comum à Praia do Pintadinho e à Praia do Molhe. Os acessos à praia podem-se fazer seguindo o rio até à foz ou por uma escarpa bastante inclinada.

O restaurante Casa da Música apresenta um interior colorido, graças à instalação de Pedro Cabrita Reis, criada para as óperas "O Castelo do Duque Barba-Azul" e "O Rapaz de Bronze". A ementa está nas mãos do chef Artur Gomes que propõe uma cozinha de autor "low-cost". Além dos menus do dia, tem à sua disposição refeições à lista ou o menu "jantar+concerto", à terça-feira. Ao centro do restaurante, destaca-se o Barra Bar, com Tapas do Mundo, vinhos e outras propostas.

Conhecido pelas famosas chegadas da Volta a Portugal em Bicicleta, o Monte da Senhora da Graça não se esgota nesse dia velocipédico de verão. Lá bem do alto dos mais de 900 metros de altitude podem-se vislumbrar ótimas paisagens para as cercanias do complexo montanhoso das serras do Alvão e Marão.

Ermida do século XVIII, localizada sobre um outeiro, que possui uma estrutura arquitetónica singela. Destaca-se no altar-mor o retábulo de talha do século XVIII e a imagem da padroeira, de expressão dramática, datada do século XVII. Realça-se, também, numa das paredes, uma cruz em azulejo, com figuração do século XVIII.

Esta capela tardo-barroca, destaca-se pela decoração à volta dos vãos da fachada principal, nomeadamente a dupla cornija do portal, a superior interrompida em volutas e as molduras polilobadas das janelas. No interior, sobressai o retábulo de talha com elementos rococós e neoclássicos na decoração do espaldar e do altar em forma de urna.