Este é o primeiro dos sete baluartes ainda existentes que integravam a chamada Nova Cerca (ou Segunda Cerca) de muralhas da cidade. Baluarte poligonal com três orelhões e uma rampa de acesso, datado do século XVI.
Templo edificado no século XVI, possui três naves divididas por arcos redondos e colunas quinhentistas com capitéis jónicos. O teto, em madeira, possui na esteira central uma importante e invulgar obra de alfarge. A capela-mor possui um retábulo do século XVII e as paredes forradas a mármore branco, rosa e negro. Destaque para os quatro painéis em tábua com pintura de Diogo de Torres, a talha e a imaginária.
O património deste museu tem uma curiosidade que o difere dos outros museus. É que todas as suas coleções são trabalhos elaborados durante o ensino e formação dos artistas e provas de concurso de docentes com vista ao avanço na carreira. Os melhores trabalhos são os representativos da melhor qualidade.
A igreja data do século XVI mas sofreu profundas modificações no período barroco, das quais se destaca a fachada de Nicolau Nasoni. Adjacente à igreja e sacristia, encontra-se a Galeria dos Benfeitores, belo exemplar da arquitetura do ferro onde se exibem valiosas pinturas, nomeadamente o célebre quadro flamengo "Fons Vitae". Exibe-se ainda ourivesaria sacra e civil dos séculos XVI a XX.