Os fornos comunitários foram essenciais na subsistência dos povos do barroso. A massa era preparada em cada agregado familiar e depois levada para o forno da aldeia para terminar o ciclo do centeio em apetecíveis broas. Este é um exemplo típico dos fornos comunitários desta região de Trás-os-Montes.

O edifício do Colégio dos Jesuítas foi fundado em 1660 a partir do projeto de Bartolomeu Duarte. O colégio possui uma igreja de nave, a mais ampla de Portimão. Atualmente, nos corpos laterais do edifício, estão instalados a junta de freguesia, o museu de pintura e um centro de apoio a idosos.

Templo que demonstra vários detalhes maneiristas, barrocos e rococós. Como exemplo, salienta-se o portal-retábulo da frontaria, que é da época do barroco inicial. No rococó destacam-se os retábulos de talha da segunda capela do lado do Evangelho, da capela do lado da Epístola e da capela-mor.

Este monumento em memória dos Combatentes da Grande Guerra é considerado um dos mais interessantes do país. É constituído por um pilar com brasões no alto das faces e rematado por uma esfera armilar. Na parte da frente do monumento encontra-se um soldado, de tamanho natural, em guarda.

A construção primitiva data do século XVI, do qual resta um corpo mais elevado, rasgado por janelas e marcado no acesso por uma arcada. A esta construção, adossou-se um edifício pombalino, dando origem a vários pátios. Este edifício é um bom exemplar da herança arquitetónica gótica do núcleo antigo do Lumiar.

O início da ocupação deu-se na Idade do Bronze, tendo sido reforçadas as obras de fortificação durante o período de ocupação árabe. Integra-se no parque arqueológico do Castro da Cola que é constituído por vários monumentos megalíticos, povoados calcolíticos e necrópoles das Idades do Bronze e do Ferro.

Edificada em 1640, a Ermida de Nossa Senhora do Pé da Cruz foi renovada no século XVIII, restando no interior uma interessante ornamentação da época barroca. De realçar nas traseiras o Monumental Passo (oratório referente a um dos passos da Paixão), com uma representação rara do Senhor dos Aflitos em azulejo recortado.

Este prédio é um dos exemplares mais interessantes da arquitetura civil dos finais da Idade Média. É um edifício gótico dos séculos XIV ou XV, caracterizado por duas bonitas portas ogivais. É um dos maiores edifícios da zona e contém elementos de várias épocas, testemunhando uma grande densidade histórica.

Não deixe de visitar esta Torre de Menagem, um dos poucos vestígios restantes do antigo Castelo de Abrantes, datado do século XII. A Torre de Menagem foi construída mais tarde, no início do século XIV, já no reinado de Dom Dinis. A torre apresenta uma planta quadrangular, localizada no centro da praça de armas.

A sua fundação foi, provavelmente, anterior à nacionalidade. Localiza-se junto das nascentes da ribeira que passa em Condeixa. Dos monumentos destacam-se a igreja matriz, reconstruída no século XVIII, a capela de Nossa Senhora do Adro, com retábulo do século XVIII e uma casa do século XVIII com colunas jónicas e varanda.