Pensa-se que esta anta terá sido construída na mesma altura que a primeira, entre 3500 e 3000 a.C. Ainda não foi totalmente escavada, mas já foi possível dar a conhecer que esta anta foi um complexo funerário com dimensões muito generosas, onde foram encontrados restos humanos de mais de 118 indivíduos.

Conta-se que esta era a casa onde eram terrivelmente torturados os prisioneiros pelos inquisidores, embora não haja provas documentais. Sustenta-se que esta casa esteve ao serviço da Inquisição apenas como arquivo de processos ou como prisão até os prisioneiros serem julgados no Tribunal de Santo Ofício, em Évora.

Anta de grandes dimensões situada junto à Ribeira da Pega. Pensa-se que terá sido construída entre 3500 e 3000 a.C. e que terá testemunhado pelo menos 134 enterramentos. Quando foi escavada constatou-se que já tinha sido anteriormente remexida. O espólio encontrado é considerável em quantidade e diversidade.

Capela rural, de traços simples, situada num ponto mais elevado a proporcionar uma vista atraente. Está degradada interior e exteriormente. É composta por uma nave, uma capela-mor e uma sacristia adjacente. O mural que contém no interior é barroco, bem como a composição naturalista inscrita na cúpula.

Ermida quinhentista, rural, construída no século XVI, com um alargado alpendre de arcadas, capela-mor quadrada, nave retangular e púlpito no alpendre. No século XVIII foi reconstruída após o terramoto. Os murais do interior representam santos. Em 1964 foi restaurada e reaberta ao culto.

Este edifício costuma estar associado à rede viária da região. É constituído por 3 pisos, de arquitetura simultaneamente civil, românica e gótica. É difícil atribuir a época de construção, embora se julgue ter sido em meados do século XIII, dada a sua antiguidade que pode ser mais remota do que o que se crê.

Este é o monumento mais antigo da freguesia. Ermida de pequenas dimensões, de construção quinhentista, situada no baluarte de S. João, embora o curado já existisse no século XIV. O destaque vai para os murais de 1622, a revelarem 20 representações de inspiração tardo-manuelina.

Esta ermida começou a ser construída nos inícios do século XVII e foi terminada apenas em 1763, embora ao longo do tempo se tenham verificado acrescentos de vários tipos. Considera-se que esta é uma construção barroca portuguesa típica dos espaços mais rurais. Costuma ser caiada anualmente e no século XX conheceu várias reabilitações.

Arquitetura quinhentista, tal como outras igrejas rurais do Alentejo, está isolada e proporciona uma paisagem admirável. É simples e ainda conserva os murais, que representam S. Francisco a receber os estigmas. Tem dois altares laterais, um de Nossa Senhora da Graça, outro de S. Caetano. A imagem do santo padroeiro está ao centro.

Esta cisterna medieval de proporções abastadas data do século XIV e está junto à porta do Buraco. Tinha como função recolher e armazenar as águas pluviais e era o principal reservatório que abastecia as populações. Em 1950 passou a servir apenas para regas domésticas, dada a implementação do sistema público de abastecimento de água, mas continua a ser um testemunho arquitetónico relevante das águas pluviais.