O edifício apresenta uma tipologia muito frequente no Alentejo desde os finais da Idade Média e que foi frequentemente retomada em pequenas igrejas e ermidas da época barroca. Destaque para a elaborada decoração em argamassa da sua frontaria, conservando ainda o retábulo de talha dourada e policromada e pinturas murais na abóbada da capela-mor.
Capela de tamanho médio, com características góticas, com influência mudéjar. Destacam-se os contrafortes de secção circular, pináculos piramidais, remate de merlões chanfrados na capela-mor. Interiormente é abobadado em cruzaria de ogivas.
O que destaca neste templo é a escuridão do seu interior. Igreja com quatro corpos distintos, o alpendre, as abóbadas, a nave e a capela-mor. Dispõe de pinturas muito belas e de inigualável riqueza iconográfica e decorativa.
Neste edifício da época manuelina destaca-se a torre coroada por merlões, numa reminiscência da arquitetura militar. É de salientar, ainda, a abundante utilização de pilastras nos cunhais encimadas por pináculos.
Solar com pátio central, envolvido por galerias. Realça-se no acesso ao pátio através de um arco ogival de cantaria, com obreiras chanfradas, o brasão de armas dos Duques de Cadaval em azulejo, e um relógio de sol. Portal em cantaria, de verga reta, emoldurado por arco polilobado, apoiado em mísulas e coroado, ao centro, pelas armas dos Duques de Cadaval. Ostenta nos seus elementos decorativos a influência do gosto e da técnica mudéjares, conjugando-se com o manuelino. Decoram o edifício janelas geminadas de tijolo, arcos de ferradura denticulados e colunelos com capitéis mouriscos.