A Igreja de Santa Clara é o que sobra do convento com mesmo nome mandado construir por Dona Filipa de Lencastre. Este verdadeiro tesouro com talha dourada está escondido no Largo. Mantém a sua estrutura gótica inicial apesar das alterações ao longo dos séculos XVII e XVIII.

A igreja dos Grilos, também conhecida por igreja de São Lourenço foi construída no século XVI, em estilo maneirista. Existe na capela-mor um bom painel de João Baptista Ribeiro e uma imagem de Santo Inácio, única na cidade. Reúne uma colecção de epigrafia romana portuense no seu Museu do Santiago Maior.

O templo atual foi construído em 1776, passando a servir de igreja paroquial da freguesia de Massarelos quando se arruinou a de Santa Maria da Boa Viagem. A igreja atual é dividida em três partes, por pilastras: na parte central, portão com frontão partido, com um nicho, no qual se vê a imagem do padroeiro, S. Pedro Gonçalves Telmo, e duas colunas rematadas com capitéis coríntios. Superiormente, duas janelas laterais e um janelão circular. Aos lados, as torres sineiras rematadas com ornatos em cada face e encimadas por uma cruz de ferro. Entre os campanários e o entablamento encontra-se um …

O Senado Municipal começou por funcionar numa Casa de Madeira que estava encostada às paredes da Sé. Mais tarde foi construído um novo edifício denominado Paço dos Arcos, que acabou por ruir. Entretanto foi erguida uma outra casa, denominada Sobrado da Rolação ou Paço da Rolação. Em 1443 a Câmara manda construir a Casa-Torre, situada no largo fronteiro à Sé e mantém os seus serviços neste edifício até meados do século XVI. Só em 1784 foi celebrado um acordo entre a vereação e os padres Grilos, para que se transferisse o Senado portuense para uma parte do seu convento. No …

O Palacete do Belomonte é também conhecido como a Casa dos Pacheco Pereira. Este palacete foi construído no século XVIII e era um dos principais locais de encontro da alta sociedade portuense. Depois da morte de João Pacheco Pereira, o proprietário, a casa entra em declínio. No ano de 1888 é adquirida pela Companhia de Ferro. Posteriormente, este palacete teve funções de colégio e banco. Atualmente acolhe um pólo da Escola Superior Artística do Porto.

O Teatro de São João foi inaugurado em 1798, na atual Praça da Batalha. Este teatro, que se tornou o ponto de encontro obrigatório da geração romântica, foi destruído por um incêndio numa noite de abril de 1908. Hoje, o edifício totalmente reconstruído pelo arquiteto Marques da Silva é um dos principais edifícios da cidade e local de realização dos principais espetáculos culturais da cidade. Nele encontra-se a Companhia Nacional do teatro São João.

Este monumento é uma edificação do século XVI. Exteriormente é visível o desenho da torre quadrangular, único exemplar do género no país. A planta interior é octogonal, com três nichos na parede voltada para o rio. A torre é rematada com uma abóbada e pintada de branco. Chega-se à cúpula da Capela Farol através de uma escada de caracol.

Foi construído em três anos, de 1958 a 1961, no local onde existia o modelar Mercado do Peixe, que vinha desde 1874 e que viu os seus últimos anos transformado em mercado geral, por transferência para aqui do velho Mercado do Anjo. É mais imponente visto de longe, das traseiras, já que o átrio da entrada fica ao 4º nível.

A sua construção foi iniciada em finais do século XVI, tendo sido concluída no século seguinte. Em 1832-33, durante o cerco do Porto, serviu como local de proteção e de armazenamento dos abastecimentos à cidade. Fortificação com elementos de defesa situados nos ângulos e destinado a protegê-la de fogos flancos, com dois níveis de porção de terreno e uma grande capacidade defensiva. A cúpula é talhada em hexágono, tem uma beira suportada por um ornato saliente numa parede, o revestimento cerâmico cobre uma capela. No início do século XIX, uma alteração urbana cobriu o conjunto de penedos afastando assim o …

Construída na rua Escura, foi, posteriormente, transferida para o local que ocupa presentemente. Começou por ser dedicada a Nossa Senhora da Assunção, cuja festa se realiza no mês de agosto e de quem os alfaiates eram especialmente devotos. Desta ligação surgiu o seu nome popular.