Trata-se de uma estrutura em granito de paredes convergentes, sendo a cova de planta circular. Tem como particularidade estrutural a ausência de cápias a formar o rebordo no topo do muro, com cerca de 64 metros de comprimento e 2,17 metros de altura média, revelando a boca do fojo ao seu término um desnível ascendente. Acredita-se que era utilizado sobretudo no inverno, altura em que os agricultores conduziam o gado caprino e bovino para o Monte de Baixo, localizado a Sudoeste da aldeia e delimitado naturalmente pelos rios de Fafião e Cávado. A cova do fojo era encoberta com madeira …
Este monumento megalítico foi praticamente destruído pela estrada que liga Montalegre a Sezelhe. Os seus esteios foram destruídos, notando-se apenas um montículo artificial que pode ser confundido com restos de terras resultantes da abertura da estrada. Acredita-se que esta mamoa apresentava 28 metros de diâmetro e 1, 15 metros de altura, integrando o conjunto de mamoas de Pereiro.
Monumento megalítico tumular bem visível na paisagem, localizada num morro junto à estrada, a poucas dezenas de metros após a entrada para a pedreira. Tem cerca de nove metros de diâmetro máximo e uma depressão central muito acentuada. Não se encontram vestígios do dólmen, mas são visíveis restos de couraça lítica.
Fragmento de um marco miliário datado do ano 43 d.C., pertencente à Via XVII do Itinerário de Antonino e encontrado na serra do Pindo, em Arcos. Trata-se de um bloco cilíndrico em granito, bem talhado, de grão médio a fino, construído pelo Imperador Cláudio César Augusto. Atualmente, encontra-se na arrecadação da Câmara Municipal de Montalegre.
Povoado fortificado bem destacado na paisagem, localizado na margem esquerda do rio Rabagão, sobranceiro à EN 103 e junto à segunda entrada para Vila da Ponte, vindo de Montalegre. Destaca-se a evidente linha de muralha que circunda o povoado e os dois profundos fossos paralelos entre si. No interior e à superfície são pouco evidentes os vestígios de ocupação. Daqui obtêm-se uma ampla visibilidade sobre o território circundante, incluindo sobre o castro de Valongo.
Alminhas com a imagem de Cristo na Cruz, construídas em pedra junto ao lugar do cruzeiro; não têm data devem ser do século XVIII, data da igreja, bem zeladas.