Monumento megalítico funerário localizado a cerca de 300 metros para sul do marco geodésico de Pedregalho, numa pequena chã, junto a uma estrada que conduz ao castro. Trata-se de uma mamoa com “tumuli”, com cerca de dez metros de diâmetro e menos de um metro de altura. Encontra-se muito revolvida, não se identificando esteios. É visível uma espécie de anel lítico de contenção, formado por pequenos calhaus.

Trata-se de um dos dois monumentos megalíticos localizados junto à estrada que liga Montalegre à fronteira, a cerca de 400 metros antes do último cruzamento para Sendim, numa chã aplanada. A mamoa 1 do Poço de Grou, localizada a apenas 50 metros da segunda, é um monumento com “tumuli”, com cerca de vinte metros de diâmetro e mais de 1,5 metros de altura. Apresenta uma depressão central onde se pode ver apenas um esteio, não existindo vestígios de couraça lítica. Encontra-se coberta por pequenos carvalhos.

Monumento megalítico tumular localizado junto à estrada que liga à fronteira, a pouco mais de cem metros antes do corte que liga à aldeia de Padornelos. Trata-se de uma mamoa com “tumuli” baixo, sem vestígios de couraça lítica e com uma depressão central resultante da demolição da câmara. Tem cerca de 17 metros de diâmetro e menos de um metro de altura. Identificam-se, ainda, dois esteios tombados e pelo menos mais dois enterrados.

Acredita-se que, na época Medieval, era neste local que se depositavam os leprosos. Gafaria era o termo medieval para designar leprosaria, assim como gafo significava leproso. Por norma, estes sítios situavam-se fora dos locais habitados, para evitar o contágio. Do lado norte e noroeste do pequeno morro existe uma falésia, este ponto poderá ter servido também para lançarem os corpos sobre o ribeiro, que corre a uma cota inferior a 40 metros.

Povoado fortificado denominado de Pedregalho, localizado a Sudoeste da aldeia de Padornelos. Ainda são visíveis restos de pelo menos duas linhas de muralhas, do lado Sul identificamos um alinhamento de muralha com cerca de dez metros, cujo miolo foi preenchido em terra e pedra miúda. Na encosta encontram-se fragmentos de cerâmica indígena. Acredita-se que este povoado possa ter sido abandonado durante a Idade do Ferro, cuja ocupação passou a ser numa zona mais abrigada, onde atualmente se situa o núcleo antigo da aldeia de Padornelos cujo topónimo é “Cividade”.

Pequeno povoado localizado sobre a margem direita da ribeira de Valongo, que serve de marco natural para delimitar as freguesias de Reigoso e Vila da Ponte. Os vestígios mais evidentes são o sistema de fortificações, constituído por um fosso e três linhas de muralha. A primeira linha de muralha circunda o reduto superior, originando uma larga plataforma onde se observam alguns restos de construções. A segunda, perto da anterior, encontra-se bem visível e reforçada por uma terceira, em meia-lua. De Oeste a defesa é complementada por um largo e profundo fosso escavado no afloramento.

Povoado fortificado, cronologicamente contemporâneo ao castro de Pedrário, localizado na plataforma superior do monte com o mesmo nome, a 1128 metros de altitude. De difícil acesso pelo lado Este, trata-se de um recinto semicircular defendido por uma única e espessa linha de muralha. No interior do recinto são visíveis alguns penedos com covinhas circulares. Em toda a sua extensão consegue-se ainda identificar uma linha de muralha, embora nalguns pontos apenas restem os alicerces. Estas estruturas são atribuíveis à Idade do Ferro. Fronteiriço a este fica o castro de Pedrário, do qual se obtém uma visão privilegiada, ambos dominando parte do …

Sepultura antropomórfica escavada num afloramento granítico e localizada numa das ruas da aldeia, a cerca de 30 metros da igreja. Metade desta sepultura encontra-se sobre a parede exterior de uma habitação antiga e apresenta uma curva nos ombros bem destacada e uma cabeceira em arco. Segundo informações orais, no interior da casa, mais propriamente na adega, poderão existir mais sepulturas. Acredita-se que esteja associada a um povoado antigo, talvez de cronologia Romana ou Medieval.

Monumento funerário megalítico pertencente à Necrópole Megalítica do planalto da Mourela, localizado sob uma linha de Alta Tensão. Encontra-se pouco visível na paisagem, com cerca de dez metros de diâmetro e uma ligeira depressão central bem acentuada e restos de couraça lítica, não se identificando qualquer vestígio de dólmen.

A cerca de 30 metros do estradão principal e junto ao caminho de acesso que liga à capela da Senhora da Livração, numa chã, encontra-se um monumento megalítico funerário cujo tumuli é relativamente alto. Tem pelo menos 13 metros de diâmetro e cerca de 1,5 metros de altura, está bastante revolvida; apresenta profunda depressão central e não se identifica qualquer esteio. Junto a este monumento identifica-se o que poderá ser outro, está totalmente coberto de pedras, o que impossibilitou a confirmação.