No exterior destaque para a torre sineira, a janela em arco quebrado de iluminação do coro-alto, o portal manuelino rematado em cogulho e a antiga pedra de armas do concelho. No interior, merece atenção o arco cruzeiro manuelino, a capela-mor abobadada e o retábulo de talha dourada do século XVIII.

Templo rural manuelino que conserva, ainda hoje, marcas da influência do estilo gótico, como é o exemplo do portal principal e da janela de iluminação do coro alto (ambos em arco quebrado desprovido de decoração). No interior o destaque vai para as inúmeras imagens dos séculos XVII e XVIII, a pia manuelina de água benta, os altares laterais do período setecentista, os relevos rococós da caixa de madeira do púlpito e o interessante retábulo da capela-mor.

Esta Igreja sofreu drásticas alterações com o terramoto de 1755. Atualmente é possível ver, no seu interior, imagens setecentistas de boa qualidade - como o Menino Jesus do século XVIII, de grande afeição popular -, os magníficos estuques oitocentistas da abóbada da capela-mor e o excelente Cristo crucificado do altar-mor.

Chafariz datado de 1772. No centro, tem um painel de azulejos monocromos do século XIX, com a imagem de Nossa Senhora do Monte. Nos muros laterais existem quatro lápides de mármore, cópias de originais romanos trazidos de escavações realizadas em Miróbriga, por Frei Manuel do Cenáculo.

O concelho de Santiago do Cacém é rico em moinhos devido à sua dimensão e relevo. Antigamente era importante porque a força eólica era transformada em pão.

Chafariz composto pelo lavadouro público e respetiva fachada, a qual está datada de 1868 e epigrafada com as iniciais da Câmara Municipal. É possível ver o paredão onde se prendiam os animais, com as respetivas argolas.

A freguesia de São Francisco da Serra possui o maior número de fontes do concelho de Santiago do Cacém.

Pelourinho com base e fuste poligonais. O capitel é de moldura quadrangular, sendo sobrepujado por uma esfera. Resultou de uma encomenda que a Câmara Municipal fez ao canteiro José Miguel Rodrigues, no ano de 1844.

Pelourinho com fuste de coluna lisa e cilíndrica, o capitel tem forma de tronco de prisma invertido com dois rebordos terminais e possui remate em coruchéu. Depois de alguns anos depositado na Igreja da Misericórdia, devido a obras, no ano 2000 foi recolocado no seu local original.