Doce tradicional de Portalegre confecionado com a forma da lampreia e enrolado em espiral. Recheado de doce de ovos e chocolate, é um doce muito servido na época natalícia.
Portalegre é ainda hoje uma cidade de doces conventuais, tendo sido conhecida como a "cidade dos sete conventos". Os bolinhos de banha, adocicados com mel, são precisamente o resultado dessa influência.
A cabeça de Xara, também conhecida por "Queijo de Cabeça de Porco", é uma especialidade alentejana, muito confecionada no verão, uma vez que se trata de um prato frio, nutritivo e estimulante.
Zona com grande número de castanheiros, cuja matéria-prima, depois de preparada, é especial para confecionar cestaria. Portalegre apresenta assim um artesanato bastante rico em cestos, canastras e canastrões. Os cestos e canastras são utilizados na apanha e transporte da azeitona e os canastrões são usados no transporte do pão. A cestaria desta região teve origem nos cestos que eram usados na exportação de castanhas para o Brasil.
Peculiares armadilhas sonoras que imitam o canto da perdiz, os reclamos são bastante utilizados no Alentejo. Cavadas num bocado de madeira ou chifre, algumas, são decoradas.
O adufe, pandeiro de forma retangular, apresenta especial destaque nas festas religiosas e a acompanhar cantares do povo. Apesar de hoje em dia estar a cair em desuso, Portalegre e Santa Eulália, são as localidades onde são mais utilizados, especialmente por mulheres.