Nesta quinta, o uso dos azulejos é explorado até à exaustão: forram muros, fontes, alegretes, arcarias, bancos, colunatas e pérgulas. Pode dizer-se que o jardim é mais feito de azulejos que de plantas. Notáveis são ainda os painéis policromos que decoram as galerias e os bancos dos jardins e os painéis com motivos religiosos e cenas campestres. É também conhecida por Casa da Quinta dos Droguistas, Casa da Quinta do Boticário, Casa da Quinta dos Embrechados, Casa da Quinta do Príncipe e Casa da Quinta do Espírito Santo.

É um exemplar da arquitetura solarenga do século XVIII, obra de Carlos Mardel na sua fase pré-pombalina. Trata-se de um edifício de três pisos: o piso 0 destinado a zona de serviços e cozinha; o piso 1 era o andar nobre; no piso 2 ficava o sótão. Entrando, encontramos no átrio uma escadaria de mármore e, nas paredes, doze figuras em azulejo recortado alusivas aos doze meses do ano. Noutros compartimentos encontramos também azulejos setecentistas, representando cenas da corte. Atente-se igualmente na biblioteca, disposta em dois andares, com aplicação de madeira pintada a branco e dourado. A capela é revestida …

Edifício construído em 1865, composto por quatro pisos e sótão cuja fachada apresenta, com exceção do piso térreo, um integral revestimento com azulejos figurativos, concebidos pelo pintor azulejar Luis Ferreira, conhecido como o "Ferreira das Tabuletas".

Quinta edificada no século XVIII, a apresentar uma planta em L com dois andares e cobertura em telhados de duas e três águas. Ao longo do século XX, sofreu várias obras de remodelação e beneficiação.

Casa pombalina de planta retangular simples com dois andares, destacando-se um registo hagiográfico de azulejo rococó com enrolamentos concheados, vegetalistas e florais. Na fachada, existe ainda um cruzeiro em azulejo policromo.

Antigo paço senhorial transformado em colégio, constituído inicialmente por uma planta retangular e atualmente por uma planta em L. Integra uma casa retangular simples, de dois pisos e com um pátio murado. Foi provavelmente construído na segunda metade do século XVIII e reformado no século XIX.

A construção primitiva data do século XVI, do qual resta um corpo mais elevado, rasgado por janelas e marcado no acesso por uma arcada. A esta construção, adossou-se um edifício pombalino, dando origem a vários pátios. Este edifício é um bom exemplar da herança arquitetónica gótica do núcleo antigo do Lumiar.

Também denominado "Salão de Chá-Restaurante Tavares" ou "Restaurante Tavares Rico", trata-se de um prédio pombalino de rendimento, cujos dois pisos inferiores são ocupados pelo restaurante. A fachada do primeiro piso apresenta três janelas de sacada em arco de asa de cesto, que comunicam a uma varanda de guarda de ferro forjado, decorado com grinaldas de ferro fundido. No interior do estabelecimento encontramos um salão dividido em três setores, com superfícies espelhadas e teto revestido com estuque dour

Trata-se de uma torre solitária, não pertencendo a nenhuma igreja.

Inaugurado em 1944, este salão foi projetado pelo arquiteto Raul Lino. Em memória do excelente trabalho de proteção e divulgação deste património hipomóvel, iniciado pela rainha D. Amélia, permanece no espaço do Antigo Picadeiro, um núcleo expositivo visitável com coches e berlindas, a galeria de pintura da família real, assim como um conjunto de acessórios de cavalaria.