O Café-restaurante Nicola foi muito frequentado pela elite inteletual de Lisboa, como por exemplo Bocage. Com a remodelação do espaço, apenas a fachada e a escultura de Bocage se mantiverem iguais. Ponto de paragem obrigatória para quem visita Lisboa. À quinta-feira é obrigatória reserva de mesa pois são realizados concertos de jazz e música clássica.

É no Terreiro do Paço, em pleno centro de Lisboa, que encontramos este histórico café restaurante fundado em 1778, declarado património nacional. Após ter tido vários nomes ao longo do tempo, foi apenas em 1845 que ganhou o nome atual através do então proprietário Martinho Rodrigues. Este estabelecimento tem uma grande tradição literária, tendo sido frequentado por escritores reconhecidos como Cesário Verde, Almada Negreiros ou Fernando Pessoa, que ainda hoje tem uma mesa reservada. Mais recentemente, passou a haver uma mesa também permanentemente reservada para José Saramago. As especialidades mais procuradas da casa são os Miminhos à Martinho e a …

Pequeno templo que apresenta na fachada principal um portal manuelino e, junto à cabeceira, uma torre sineira. O seu interior é totalmente revestido a azulejos seiscentistas do tipo "tapete", que enquadram painéis figurativos.

Edifício com uma imponente fachada onde, atualmente, funciona um minimercado e uma tasquinha.

Em 1899 dá-se início à construção da Escola Médica mas só em 1911 é que começam a funcionar regularmente as aulas na faculdade. Nos anos 50 deixa de funcionar neste edifício a Escola Médico-Cirúrgica e, após inúmeras adversidades, em 1977, o edifício retoma a sua função inicial. Trata-se de um monumento enorme com linhas arquitetónicas exteriores clássicas e cuja decoração interior conjuga a pintura, a escultura e a azulejaria com a arquitetura. No centro existe um pátio interior descoberto.

Antigo convento franciscano composto por uma igreja e uma zona conventual. Esta última é constituída por três pisos rasgados por janelas de verga reta, enquanto a igreja apresenta uma planta longitudinal composta por uma nave e uma capela-mor mais estreita. Apresenta características de arquitetura maneirista, barroca e pombalina.

Este edifício, da autoria do arquiteto José Luís Monteiro, apresenta uma fachada onde sobressaem dois arcos em ferradura mouriscos (numa possível alusão ao túnel do Rossio a Campolide). Entre os arcos surge a estátua de Dom Sebastião. O edifício é integralmente revestido em cantaria de calcário, sendo a sua fachada principal, de três pisos, coroada por uma pequena torre com relógio. No interior, registe-se o átrio da entrada e a grande nave que cobre os cais de embarque.

Casa revivalista neoclássica, integrada numa quinta de recreio totalmente rodeada por um muro. O edifício apresenta uma planta retangular simples, com fachadas flanqueadas por cunhais apilastrados. No exterior, possui vários anexos e um jardim, onde se vê um tanque rodeado por bancos revestidos a azulejos pombalinos.

Casa de habitação de planta retangular simples, com dois pisos divididos por friso de cantaria. Foi construída no século XIX, tornando-se residência de Cesário Verde. Atualmente, existe uma lápide comemorativa deste facto.

Casa de planta retangular simples com dois pisos, rasgados por vãos retilíneos, onde se destaca um registo de azulejo de fachada figurativo, com elementos concheados, vegetalistas e florais. Tanto a casa como o registo azulejar datam do século XX.