A construção do Paço de Pombeiro remonta ao século XVI, num estilo Manuelino. É um Imóvel de Interesse Concelhio que ostenta linhas e traçados de antigamente, em todo o seu esplendor.

De proporções modestas, este templo possui uma única nave e capela-mor retangular, destacando-se o portal principal que, composto por quatro arquivoltas de arco de volta perfeita decorados com motivos geométricos e vegetalistas, enquadra um tímpano preenchido com a típica cruz vazada da tradição bracarense. A talha dourada dos retábulos que ladeiam o arco triunfal e o retábulo-mor surge durante os séculos XVIII e XIX. A Igreja do Salvador de Unhão reflete a importância e a abrangência do povoamento da região durante o século XIII, cuja fundação se pode datar a partir da epígrafe que regista a dedicação do templo em …

Esta igreja encontra-se já referida em documentos datados de 1220, como parte integrante do padroado do Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro. Contudo, o edifício atual apresenta características mais tardias de influência gótica, ainda que se tenha recorrido à construção românica. A capela foi provavelmente construída no século XIII, quando D. Mendo de Sousa se instalou no lugar de Vila Verde. Hoje, podem ainda observar-se evidências de frescos da autoria de Mestre Arnaus na capela-mor, e o revestimento a reboco decorado com pinturas na nave.

As escavações arqueológicas, realizadas a partir de 1997, revelaram a existência de uma grande Villa Romana com compartimentos pavimentados a mosaico de tipo geométrico. O que lá se encontra é o equivalente ao que hoje se designa por Quinta. Terá sido ocupada até meados do século V, prova evidente num tijolo encontrado no local onde aparece gravado o signo de Salomão. É possível encontrar as casas dos escravos que trabalhavam nos campos e as vias de comunicação tão típicas dos romanos.

Fundado em 1059 segundo a tradição popular, embora a referência documental mais antiga remonte a 1099, o Mosteiro de Pombeiro gozava de privilégios e justiça própria já em 1112, como o comprova Carta de Couto concedida nessa data por D. Teresa. Esta instituição monacal encontrava-se já documentada desde 853, o que a torna uma das mais antigas do território, embora não existam provas materiais do primeiro estabelecimento. Localizado na intersecção de duas das principais vias da época medieval, uma que ligava Porto a Trás-os-Montes e uma segunda que ligava a Beira ao Alto Minho, o mosteiro adquiriu importância e serviu …

Apesar de fundada no século XI, a edificação românica desta igreja apenas aconteceu nos séculos XIII e XIV, altura em que também foram introduzidos elementos inspirados no gótico, sofrendo depois uma ampliação para três naves e remodelações nos séculos XVII e XIX. Da traça original conserva o pórtico de quatro arquivoltas. O interior, cujo aspeto resulta das reconstruções sofridas, encontra-se parcialmente revestido a azulejos do século XVII. Vale a pena admirar o pórtico românico, as três naves apoiadas em possantes colunas e as estátuas em talha dourada.

Este templo representa um bom exemplo do estilo românico, com nave única e cabeceira retangular. No interior, apresenta talha barroca no altar-mor e estatuária do mesmo estilo. A antiguidade deste edifício afirma-se por duas inscrições nas paredes, ambas do período Românico. A primeira, do ano de 1214, comemora a dedicação da igreja e encontra-se na face exterior da parede da nave, enquanto a segunda, de 1162 - data da construção da cabeceira original -, se julga tratar-se de uma inscrição funerária ou comemorativa da construção de um arcossólio (túmulo disposto na espessura de uma parede). Assim sendo, trata-se do exemplar …

Percorrer a natureza, por caminhos medievais, sempre com as devidas indicações e apontamentos históricos. A caminhada tem uma extensão de 6,2 km, o que equivale a 2-3 horas. É possível passar pelo Mosteiro do Pombeiro, pela Ponte da Vila Fria, entre outros pontos de interesse público.