Construída fora dos muros da cidade no local de uma antiga basílica paleocristã, desconhece-se a data exata da sua fundação. A sua atual configuração deve-se às alterações e remodelações que sofreu, sobretudo, nos séculos XV e XVI. Esta igreja alberga o núcleo visigótico do Museu Rainha Dona Leonor, onde pode ser observado o maior conjunto de capitéis visigóticos existentes em Portugal.

Nesta igreja destaca-se a abside manuelina que tem, dos lados, duas torrinhas cilíndricas de coruchéus e cortina de ameias chanfradas, e que pertencia ao templo original e a pia batismal de calcário de S. Brissos.

Originalmente destinado a alojar os açougues municipais, este edifício foi doado à Irmandade da Santa Casa da Misericórdia por ter sido considerado demasiado sumptuoso para o fim a que se destinava. Misto de arquitetura laica e religiosa, forma um original conjunto renascentista de forte influência italiana, inspirada na famosa loggia da cidade de Florença. Sobressai a sua colunata sobre planta quadrada.

Trata-se de uma das ermidas mais antigas de Beja, tendo sido fundada em finais do século XIII para jazigo do cavaleiro Estêvão Vasques. Em 1915 foi doado à Santa Casa da Misericórdia de Beja, tendo acabado por funcionar como celeiro. Em 1940 foi restaurado e reabriu ao culto. É uma capela de uma nave e capela-mor, totalmente abobadada, característica do gótico da época de D. Dinis, com notória influência franco-borgonhesa. No período barroco a fachada principal foi enriquecida e, no início do século XX foram introduzidos diversos elementos de caráter neogótico, nomeadamente, mobiliário.

Pequeno templo construído durante século XVII, que pretendeu ser uma réplica da igreja de São Pedro de Roma. Apresenta na frontaria uma interessante e singela galilé, caracteristicamente alentejana. A cúpula e o lanternim são os elementos que definem o perfil da ermida e lhe dão uma certa graciosidade.

Igreja de arquitetura maneirista, popular, com apenas uma nave e capela-mor. No interior destacam-se os vestígios da pintura a têmpera do século XVIII.

Da traça primitiva do Convento de Santo António, mandado construir durante o reinado de D. João II, restam apenas o claustro, a igreja e a sala do capítulo. O claustro tem as paredes revestidas de azulejos quinhentistas, verdes e brancos com reflexos metálicos.

Capela construída no século XVI a pedido de D. Pedro de Sousa. Em 1970 sofreu obras de recuperação. Destacam-se como elementos característicos do maneirismo regional, a planimetria, as abóbadas e respetivos fechos e mísulas, a grelha do frontão e o portal.

Pequeno santuário com uma figura de Nossa Senhora de Fátima.

Estrutura da autoria de Sousa Lara, em ferro forjado, a representar um pião.