O Museu Arqueológico foi criado em 1920 e expõe elementos em granito que vão desde a Pré-História aos finais da Época Moderna, entre os quais se contam um menir de Feitos/ palme, sarcófagos medievais, símbolos de heráldica, elementos arquitetónicos românicos de igreja ou mosteiros desmantelados, realçando-se o Cruzeiro do Senhor do Galo, ex-líbris de Barcelos.

Edifício quatrocentista com traça de Pedro Esteves, ouvidor da Casa de Bragança. É composto por um volume central e duas torres retangulares. Possui uma fachada extensa, ladeada por duas torres e com janelas ogivais, geminadas e retangulares. O portal, as aberturas geminadas e as portadas do andar térreo indicam caráter medieval.

Templo de transição apresentando influências românicas e góticas, com modificações nos séculos XVI e XVII. O portal possui quatro arquivoltas, com oito colunelos assentes em capitéis, estando as paredes das naves revestidas por painéis de azulejos azuis e brancos, do século XVIII, representando episódios da vida da Virgem. Merecem destaque a capela do Santíssimo Sacramento com talha dourada setecentista e a capela-mor com duas valiosas esculturas, uma de Nossa Senhora da Assunção, de estilo barroco e outra representando Nossa Senhora da Franqueira.

Igreja de características quinhentistas, tem à entrada um alpendre de arco abatido apoiado em duas colunas. No interior, sobressai a notável cobertura abobadada da nave, com nervuras cruzadas, e os painéis de azulejos setecentistas que revestem duas das capelas laterais. Do primitivo mosteiro do século XI subsiste um magnífico portal românico de duas arquivoltas, assentes em quatro colunelos com capitéis historiados.

Ponte de construção gótica com torre defensiva e três cubelos. Estabelece a ligação entre Barcelos e Barcelinhos. A sua existência aparece referida em diversos documentos desde o século XIV. Foi reconstruída no século XV por ordem de Dom Afonso, 8º Conde de Barcelos.

Neste conjunto urbano evidenciam-se vestígios do românico, gótico, manuelino, renascença e ainda do barroco e neoclássico. Do vastíssimo património existente merecem referência a Igreja Matriz, o Paço dos Condes de Bragança, a Igreja do Senhor da Cruz e o Chafariz do Campo da Feira.

Criado em 1963, este museu é resultado de uma doação de uma valiosa coleção recolhida pelo etnógrafo Joaquim Sellés Paes de Villas Boas. Começou por chamar-se Museu Regional de Cerâmica e, mais tarde, Museu de Cerâmica Popular Portuguesa. Mas, quando as peças de olaria formaram uma coleção, este tornou-se simplesmente Museu de Olaria. Neste espaço poderá apreciar mais de 6600 peças provenientes de diversas regiões do país, de países lusófonos e algumas do estrangeiro, divididas m quatro grandes grupos: louça preta, louça vermelha fosca, louça vidrada e figurado.

O Galo de Barcelos é um dos ex-libris incontornáveis do artesanato português. Normalmente produzido em barro, está relacionado com uma lenda que narra a milagrosa intervenção de um galo morto na prova de inocência de um homem acusado injustamente de um crime.

Capela maneirista com planta centralizada e alpendrada, característica pela sua verticalidade. No interior a decoração é em retábulo de talha barroca, de estilo nacional.

Igreja rural românica mas já com portais e janela da capela-mor góticos, fundada em 1152 pela rainha Dona Mafalda. Da época românica mantêm-se, apenas, vestígios, nomeadamente a cachorrada e o pórtico com colunas e capitéis decorados. Possui uma torre, retangular e coroada de merlões piramidais.