Templo de pequenas dimensões que podemos incluir já no período gótico, embora de possível fundação anterior. Fachada singela, onde se abre um portal de arco quebrado, de duas arquivoltas, sendo a interior decorada com esferas. Apesar da sobriedade do edifício, com poucos vãos e pesada verticalidade, destaca-se, no interior, um dos mais importantes programas de pintura mural do século XV que se conservam em Portugal.

Implantada sobre o rio Ovil, a Ponte de Esmoriz está enquadrada numa paisagem marcada ainda por uma forte ruralidade. Tal como no caso da Panchorra, em Resende, a Ponte de Esmoriz reflete a utilização tardia de modelos construtivos bastante remotos. Constituída por um único arco de volta perfeita, insere-se no conjunto das travessias viárias associadas à importância religiosa e económica do vizinho Mosteiro de Ancede.

É composto por cinco monumentos e duas estruturas periféricas associadas que integram o Conjunto Megalítico da Serra da Aboboreira. Neste núcleo existem monumentos que datam desde o Neolítico médio até à Idade do Bronze.

Percurso pedestre em calçada romana entre Ancêde e Ribadouro, na margem esquerda do rio Ovil, com cerca de 2800 metros. É um dos vários legados deixados por civilizações antigas e, à semelhança de outros trocos romanos, este foi feito com o recurso a grandes blocos de pedra enterrados numa fundação. No início do percurso existe uma placa informativa de grande utilizada para a exploração deste itinerário.

Da construção românica desta importante igreja monástica, primeiro dos Cónegos Regrantes e depois dos Dominicanos, apenas podemos assinalar a estrutura da capela-mor, onde se destaca a rosácea. Todo o restante conjunto monástico, valioso pelo capital artístico e pela influência local e regional, é obra da Época Moderna. Destacamos as intervenções barrocas que revelam um período de revitalização do espaço nos séculos XVII e XVIII.

Este é um dos cartões de visita do concelho, já que a apresenta uma vegetação abundante e pouco vulgar. Um dos atrativos é um abrigo feito de vegetação em forma de abóbada.

A Casa de Tormes é um importante Núcleo Museológico referente à vida e obra do escritor Eça de Queiroz, uma vez que alberga todo o espólio que lhe pertenceu. Além de contribuir para a preservação e divulgação da memória de um dos maiores mestres da língua e da literatura portuguesa e da sua obra, reconhecida nacional e internacionalmente, esta Fundação pretende, sobretudo, disponibilizar o seu património para elevação cultural e formativa dos portugueses em geral, e das gerações jovens em particular.

Conjunto megalítico que exibe cinco esteios e uma larga laje de cabeceira. Faz parte do núcleo de monumentos de Meninas do Crasto e faz parte do conjunto megalítico da Serra da Aboboreira.

Mural em pedra de homenagem a Eça de Queirós, com imagem de bronze do escritor.