Obra setecentista onde se destaca, no exterior, o magnífico portal nobre barroco encimado pelo escudo nacional com armas de D. João V. À simplicidade da fachada contrapõe-se a profusão decorativa do interior, onde se destacam os tetos, pintados pelos artistas lisboetas António Simões e Vicente Nunes, e uma enorme tela retratando Dom João V, executada por volta de 1730, da autoria de Domenico Duprá. Esta biblioteca possui cerca de 300 mil obras, datadas do século XII ao século XIX, com destaque para as temáticas de direito, filosofia e teologia.

Este pátio histórico deve o seu nome ao conjunto de edifícios em redor, onde funcionou, desde 1566 e até à sua extinção, em 1821, o Tribunal do Santo Ofício. Integrava ainda o primitivo Colégio das Artes e atualmente alberga o Centro de Artes Visuais.

Este é um dos mais belos parques citadinos da cidade de Coimbra, com canteiros floridos e árvores frondosas, dedicado ao lazer. O Mondego compõe o cenário. Apresenta alguma estatuária e um bonito coreto da autoria do arquiteto Silva Pinto. Em dias de sol, não faltam atividades para todos os gostos e idade. Carros e trotinetes elétricas, barcos pneumáticos, canoas ou gaivotas, karts a pedais ou um passeio na Barca Serrana são as sugestões. Se preferir, dê uma corrida ou uma volta de bicicleta no corredor de quatro quilómetros e, para repousar, escolha uma das esplanadas assentes sobre o rio. Espreite …

O Arco de Almedina fazia parte das muralhas medievais, remontando ao século XI, como indica o topónimo de origem árabe que significa "a cidade". Hoje em dia é a entrada na Coimbra antiga, onde se pode ver uma escultura da oficina de João de Ruão. A cerca tem origem romana, tendo sido diversas vezes ampliada. Apresentam características de arquitetura romana, muçulmana, românica, gótica e manuelina.

A Mata do Choupal é um dos espaços mais bonitos da cidade, possuindo uma flora e fauna difíceis de encontrar noutra parte no país. Possui poucos exemplares das árvores que lhe deram o nome, com exceção de alguns espécimes como o choupo branco, choupo americano e choupo preto. Apesar do envelhecimento da sua vegetação, o Choupal é ainda o parque mais famoso da cidade. É aqui que se encontra o Centro Hípico de Coimbra, sendo possível dar um passeio a cavalo.

O Jardim Botânico foi mandado construir pelo Marquês de Pombal no âmbito de uma política de modernização da Universidade de Coimbra. Neste belo espaço verde estão reunidas milhares de espécies com interesse científico, exóticas e autóctones, além de elementos decorativos como tanques e fontes. As visitas guiadas incluem uma parte da mata, a estufa fria, as estufas tropicais e o quadrado central do jardim.

Templo românico fundado em 1131, durante o reinado de Dom Afonso Henriques, no exterior das muralhas de Coimbra. Na primeira metade do século XVI o Mosteiro foi integralmente reformado por ordem de Dom Manuel. O seu portal principal, executado por Chanterenne entre 1522 e 1525, é a sua peça mais emblemática. No interior, sobressai a abóbada manuelina que cobre a nave da igreja, os túmulos de Dom Afonso Henriques e de Dom Sancho I, a Sala do Capítulo (obra manuelina executada por Diogo de Boutaca), a Capela de São Teotónio (obra maneirista da autoria do escultor Tomé Velho) e o …

Universidade fundada em 1290, sendo uma das mais antigas da Europa. Depois de ter alternado entre Lisboa e Coimbra, foi transferida definitivamente para a cidade do Mondego em 1537, durante o reinado de Dom João III, instalando-se no Paço Real. O edifício passou a pertencer à Universidade em 1597, durante o domínio Filipino, e sofreu diversas reformas ao longo dos tempos. Em 1772, o Marquês de Pombal deu novos estatutos à Universidade, tendo sido criadas as Faculdades de Matemática e Filosofia, além de vários Institutos. Do conjunto destacam-se: a Porta Férrea (entrada nobre do edifício principal da Universidade, datada de …

A primeira pedra deste edifício foi lançada no dia 3 de julho de 1649, durante o reinado de Dom João IV. O novo Mosteiro foi construído para acolher o Corpo da Rainha Santa e as freiras clarissas do primitivo Convento de Santa Clara, que se encontrava em avançado estado de degradação. A igreja, de nave única, é constituída por um coro e uma capela-mor. No coro baixo encontra-se o túmulo primitivo da Rainha Santa, executado por Mestre Pero em 1330, obra talhada num único bloco calcário. Nas paredes sobressaem azulejos e retábulos dos séculos XVII e XVIII.

Mosteiro originalmente fundado por Dona Mor Dias, em 1283. No século XIV, Clemente V concede licença a Dona Isabel de Aragão para fundar um novo mosteiro, que é implantado no mesmo local, procedendo-se à renovação e ampliação dos edifícios velhos. A igreja foi sagrada em 1330 e sofreu as primeiras inundações em 1331. A degradação provocada pelas cheias determinou o seu abandono em 1677. A igreja, de corpo abobadado, constitui um exemplar do gótico mendicante. Destacam-se os notáveis painéis de azulejo hispano-árabes, a rosácea da fachada ocidental e o magnífico arco renascença que surge sob o arco da nave da …