Contemporâneo de D. Manuel I, que concedeu à vila nova carta de foral em 1512, e sendo um dos mais bem conservados em Portugal, o Pelourinho está assente em oito degraus, tem fuste espiralado encimado por capitel com símbolos heráldicos e é rematado por cinco pináculos espiralados.

Com sede em Murça, a adega insere-se numa área social que abrange as freguesias de Murça, Noura e Candedo. Sendo a vinha a principal base da economia local, aquela estende-se por aproximadamente 1.500 hectares da região. Os prémios obtidos em concursos nacionais e internacionais com os seus vinhos tintos, brancos e do Porto são prova de reconhecimento dos produtos desta empresa com certificação de qualidade.

Inaugurado em 2009, o Centro Interpretativo do Crasto de Palheiros encontra-se inserido no afloramento rochoso do próprio castro e destina-se a dar guarida aos visitantes bem como a informação necessária à visita guiada da estação arqueológica.

O Crasto de Palheiros, ou Fragada do Castro, é uma imponente crista quartzítica que foi sendo esculpida e construída pelas populações daquela região da Terra Quente transmontana entre o início do terceiro milénio antes de Cristo até ao presente.

Envolta em lendas populares e não se sabendo ao certo a sua proveniência ou propósito, a Porca de Murça é símbolo inequívoco da vila, dando até nome a conhecidos vinhos da região. Trata-se de uma escultura zoomórfica em pedra da época proto-histórica e pensa-se que será uma estátua votiva a animais sagrados.

Distingue-se, o Restaurante Terra Quente, em Múrcia, pela qualidade dos produtos utilizados na cozinha, bem como pelo esmero com que o casal proprietário dedica a cada prato e a cada cliente. Também a vista, deslumbrante sobre as vinhas e a Serra da Garraia, embalam cada refeição, onde são sempre utilizados os mais tradicionais produtos regionais. Destacam-se o Leitão assado, a Caldeirada de cabrito e, o Cozido à portuguesa. A Feijoada à transmontana é outro dos clássicos da casa, bem como o Toucinho-do-céu de Murça, para terminar docemente a refeição.

O restaurante Kalunga, em Murça, foi buscar o nome ao dialeto banto africano, mas orgulha-se de servir, apenas, boa comida regional a preços módicos. Kalunga significa “Tudo de bom”, e essa tradução do dialeto bem que se pode aplicar à carta apresentada pelo restaurante. A Vitela assada é incontornável, bem como o Cabrito assado, feito no mesmo forno onde assam o Leitão. Também há Posta, Costeletão e um delicioso Arroz de feijão com entrecosto, feito com produtos cultivados nas hortas vizinhas do restaurante.

No Restaurante Borges, em Murça, ganhe apetite vislumbrando o verde da região, sentado na grande sala envidraçada, com capacidade para duas centenas de pessoas. Inicie a refeição com as entradas caseiras, que abrem caminho à tradicional Posta à mirandesa, ao Cabrito Assado e ao singular leitão, assado no forno à Mirandesa. Há também, nos dias mais frios, uma reconfortante feijoada e ainda umas tripas feitas à moda da região. Caso não queira regressar à estrada no final da refeição, o restaurante tem também uma residencial no andar cimeiro.