Portas integradas nas muralhas que circundam a cidade, localizadas na parte noroeste, com duas guaritas dos lados. Na parte interior, existe uma escada que dá acesso ao cimo das muralhas, local de onde poderá desfrutar de uma magnífica vista sobre a cidade.

Solar de dois pisos com uma planta retangular irregular, composta pelo edifício principal, uma torre com três pisos e uma capela adossadas. Foi construído na primeira metade do século XVIII, destacando-se, no seu interior, o púlpito no lado do Evangelho.

Solar tardo-barroco, provavelmente construído na segunda metade do século XVIII, com planta em L irregular e com dois pisos. Apresenta vários corpos adossados à fachada e cobertura em telhado de quatro águas. No século XX, funcionou como escola e como estação de correios e, atualmente, encontra-se parcialmente devoluto.

As Portas d'El Rei constituem a principal entrada para o recinto amuralhado que circunda a cidade, localizadas na parte sul, entre duas torres ameadas. Na parte exterior, apresentam um arco abatido e, na parte interior, um arco em ogiva. Destaque para o escudo da cidade, em pedra.

A construção desta fortificação é atribuída ao século XVIII, embora os historiadores refiram que a construção inicial remonte a 1127. Segundo consta, a designação de Moreira do Rei deve-se a Dom Sancho II, que esteve aqui instalado antes da sua saída para o exílio em Toledo. Situado a 800 metros de altitude e rodeado de penhascos e penedos, restam apenas algumas ruínas deste castelo.

Desconhece-se a história primitiva deste castelo, datado dos tempos romanos, visigóticos e islamitas. Apesar de ter sofrido bastantes destruições devido às guerras, o núcleo histórico mantem a sua monumentalidade, em especial devido às suas cortinas defensivas. Do castelo primitivo, subsistem a alcáçova muralhada, com cinco torres e torre de menagem, o tronco piramidal e as muralhas que circundavam a vila com várias portas. Destacam-se as Portas D'El Rei, encaixadas entre dois torreões.

Pelourinho manuelino, composto por um fuste octogonal com cinta de ferro, encimado por um capitel que suporta a pinha do tipo gaiola com oito colunelos e, a rematar, uma esfera armilar com cruz de ferro.

Pelourinho do tipo cruzeiro, construído em 1559, composto por um fuste oitavado encimado por três molduras, assentando uma cruz na moldura mais larga.

Pelourinho manuelino, provavelmente construído no século XVI, constituído por um fuste octogonal encimado por um capitel, com pinha tipo gaiola e, a rematar, um tronco piramidal com esfera armilar.