O Convento de São Francisco foi mandado edificar por Filipe III junto à Várzea Grande, uma vez que era necessário estar junto ao hospital no caso de os frades ficarem doentes. Possui uma única nave, capela-mor, capelas laterais, claustro do século XVII e dependências conventuais. Fachada principal com três panos, tendo o central, três andares. Possui uma torre sineira que se ergue sobre o corpo lateral direito. Interiormente a nave é coberta por abóbada a berço, iluminada pelas janelas do clerestório e pelos vãos da fachada principal. Possui quatro capelas intercomunicantes abertas para a nave por arcos de volta perfeita. …
Pelourinho barroco do século XVII, com cinco degraus quadrangulares onde assenta uma coluna com base muito alta. O fuste é monolítico, moldurado em cada face e decorado de elementos vegetalistas. O remate é feito por coruchéu coroado por uma esfera armilar em ferro.
Fonte que se encontra protegida por um alpendre com quatro colunas e entablamento com pináculos. Ao centro tem uma inscrição com data de 1746, encimada por uma cruz. A classificação abrange o terreiro anexo.
Conjunto de três passos maneiristas, um do século XVI e os restantes do século XVIII, com, alguns traços de barroco. Existem dados que indicam que já em 1670 se realizava na cidade a procissão dos passos.
Casa de estilo maneirista construída junto ao Rio Nabão, de elevado valor patrimonial, juntamente com a sua nora, pombal e um lagar implantado na várzea, junto à Estrada do Prado. Pertenceu à Ordem de Cristo.
Alto plinto retangular, em cuja face virada para a estrada, se grava uma inscrição alusiva à sua edificação. O fuste escalonado ergue-se em forma de pirâmide, sendo rematado por um simples ábaco coroado de um pequeno coruchéu.