Esta Torre sineira, construída em meados do século XIX, tem uma planta quadrangular, coberta por cúpula escalonada e bolbosa, rematada por um cata-vento de ferro com a forma de bandeira. No piso superior, destaca-se o mostrador quadrangular do relógio, de cantaria, com numeração árabe e ponteiros de metal.

Igreja manuelina de planta longitudinal, caraterística dos pequenos templos no Baixo Alentejo durante o reinado de Dom Manuel I. Destaque para a qualidade plástica do portal principal e as abóbadas de cruzaria de ogivas com chaves e mísulas de cantaria, numa das quais se insere a cruz da Ordem de Santiago.

Pequena ermida de peregrinação com bonitos painéis de azulejos pombalinos. Reconstruída no século XVIII a mando de Dom João V. Destaca-se a elegância da sua fachada principal, com trabalhos de argamassa de feição rococó. No seu interior o Barroco afirma-se já plenamente pujante nas grandes estruturas de talha dourada e policromada que extravasam dos retábulos.

Edificado por Dom Dinis, atualmente restam os vestígios e restos do antigo castelo, com cerca de dois metros de altura. Sendo um importante testemunho histórico, observa-se a forte cidadela e uma cerca muralhada.

O início da ocupação deu-se na Idade do Bronze, tendo sido reforçadas as obras de fortificação durante o período de ocupação árabe. Integra-se no parque arqueológico do Castro da Cola que é constituído por vários monumentos megalíticos, povoados calcolíticos e necrópoles das Idades do Bronze e do Ferro.

Este é um local simples mas adequado para degustar bons pratos da cozinha tradicional portuguesa e regional alentejana. Depois das entradas de chouriço ou de queijo de ovelha, avance para o ensopado de borrego, o bacalhau à Mundial, a açorda e migas ou jantarinhos (feijão ou grão com sopas de pão, semelhante ao cozido à portuguesa).

Em nota prévia, fica o aviso que de novembro a março, o restaurante Castro da Cola, em Ourique, só serve jantares com marcação. Na época mais amena, aconselha-se a que almoce no alpendre, inpsirado pela natureza circundante. A zona interior, com lareira, aconchega nos dias frias, mas também resguarda quem aqui passa do forte calor alentejano. A simpatia do atendimento é constante e ajuda a escolher. A oferta de entradas inclui um excelente paio e orelha de porco. Já nos principais, para além dos diversos grelhados de porco preto, sugerem-se o ensopado de borrego com hortelã, a cabidela de galinha, …

O restaurante Novo Coimbra, situado junto à estrada nacional, em ourique, é um ponto de paragem para os viajantes. Apresenta pratos da gastronomia portuguesa servidos com simpatia e competência. As migas de couve e de espargos, bem como as açordas de bacalhau ou à alentejana são as especialidades regionais, acompanhadas ainda pelos secretos de porco preto. Aqui encontra também vitela mirandesa e por vezes veado, mas o prato com mais saída é mesmo o lombo de porco preto com queijo da serra.