Cruzeiro isolado, com acesso por escadaria de vários patamares, no caminho para o castelo de Sernancelhe. Está rodeado por zona ajardinada. Cruzeiro protegido por um alpendre de planta quadrangular, construído no século XX. Tem base circular piramidal, de onde parte o fuste circular, com anel e capitel cúbico.

A Fonte das Virtudes está no fundo da Calçada das Virtudes. Tem também outra designação, Fonte do Rio Frio. Nesta fonte vários anos abandonada, mas agora recuperada, salientam-se os três elementos que simbolizam as armas da cidade, e a imagem de Nossa Senhora das Virtudes, desaparecida, entre dois castelos.

É uma das quatro portas que permite acesso ao interior muralhado do Castelo de Monsaraz e reflete as preocupações militares que havia na época. Cada porta é composta por granito, argamassa de barro vermelho e cal. Esta, à semelhança da Porta de Alcoba, está talhada em arco pleno.

Originalmente, esta capela localizava-se no Castelo da Barra. Devido ao difícil acesso dos pescadores a esta capela, Filipe III de Espanha autorizou a construção do templo atual. Situa-se a cerca de 50 metros da doca de pesca e no seu interior encontram-se "ex-votos" em cera e miniaturas de veleiros.

Solar com planta em Z, do tipo casa-torre, composto por corpos datados de épocas diferentes, dispostos em redor de uma torre quinhentista. Foi construído no século XVI, pertencendo a Dona Catarina Fagundes, filha do navegador natural de Viana do Castelo, João Álvares Fagundes. Atualmente, funciona como turismo de habitação.

Templo quinhentista, situado junto ao Castelo, integrado no tipo das igrejas-salão. É considerada uma das obras religiosas mais importantes da fase final da renascença na região do Alentejo. O seu recheio inclui pedras tumulares com as armas das mais notáveis famílias portuguesas. O projeto é atribuído a Miguel de Arruda.

Povoado fortificado proto-histórico constituído por três linhas de muralhas, denotando-se várias fases de construção. Foi ocupado no Calcolítico, no século III a.C.; depois, continuamente, do século V a.C. até ao século V/VI d.C.; e mais tarde, do século XII ao século XIV, altura em que foi construído um pequeno castelo.

Este painel de azulejos retrata trajes típicos da região, personagens e cenas da vida quotidiana tradicional, bem como 5 representações de uma torre de um castelo. A parte inferior do painel está preenchida por um friso que representa repetidamente duas plumas. Destacam-se várias figuras enquadradas por molduras decoradas com motivos florais.

É uma das quatro portas que permite o acesso ao interior muralhado do Castelo de Monsaraz. Cada porta é composta por granito, argamassa de barro vermelho e cal. O efeito paisagístico que criam é admirável, sendo que esta está talhada em arco pleno. Tem sido sucessivamente intervencionada, a bem da sua preservação.

Esta capela, datada do século XVIII, foi erguida num montículo de granito com rampa em caracol e calçada à antiga portuguesa. Foi neste local, que morreu, em 1038, D. Gonçalo Trastamires. Anualmente, no último domingo de agosto, celebra-se uma procissão em honra de Santo Ovídio, no miradouro sobre a vila do Castelo da Maia.