Onde outrora estava a fortificação medieval, instalou-se o Santuário de Nossa Senhora do Castelo. A capela que hoje se vê substituiu uma anterior do século XIV. De caraterísticas barrocas e neoclássicas, este monumento chama a atenção pela torre elevada sobre a fachada. Os seus remates são em cantaria, sendo composta por nave e ousia, sacristia e uma sala de reuniões. O interior mostra ainda uma elegante capela-mor, cujo retábulo neoclássico em talha dourada e branca se levanta sobre altos degraus. Os painéis de azulejo interiores figuram episódios da vida da Virgem.

Castelo situado na margem direita do rio Tejo, constituído por fortificações medievais e abaluartadas. Este castelo sofreu reconstruções e alterações profundas ao longo dos séculos, nomeadamente nos séculos XVII e XIX. No século XVII, Dom Afonso V, temendo uma invasão de Espanha, ordenou a reedificação de antigas fortificações. Esta fortaleza era considerada a chave de defesa das Beiras e teve um papel importante durante as invasões francesas. Mantém a torre de menagem e alguns panos de muralha com torreões redondos. Merecem destaque os espaços abobadados com tijoleira. A igreja de Santa Maria sobreviveu às diversas alterações, conservando o altar-mor revestido …

Dom Dinis ordenou a construção destas muralhas e do castelo, constituído por muralhas ameadas, torreões, uma grande torre de menagem, fossos e barbacã. Em 1580, durante as ocupações filipinas, o castelo sofreu bastantes danificações. Conservam-se treze torreões e três portas, sendo uma delas a Porta da Traição. Destaque para os cubelos, as ruínas do Paço de Cristóvão de Moura e a malha urbana no interior da cerca.

Castelo gótico com alguns troços de muralha, que contornam a igreja matriz manuelina, e uma singular torre heptagonal, conhecida por Torre do Galo, que fazia parte do castelo reconstruído por Dom Dinis. Na fachada central da Torre figuram as antigas armas da vila.

Castelo constituído por uma cerca com duas torres e uma torre de menagem. Localizado no topo de uma formação granítica sobranceira à vila, data do século XIV. Realçam-se as frestas em arco reto, merlões de face retangular e portas principais em arco quebrado. As muralhas apresentam configuração irregular e adarve descoberto.

Estas ruínas são o que resta de uma fortaleza árabe que defendia a baía de Lagos. O castelo foi conquistado em 1189 por Dom Sancho I. Mais tarde regressou novamente ao domínio árabe tendo sido reconquistado por Dom Afonso III em 1250. São o que subsiste da destruição verificada no terramoto de 1755.

Esta torre reveste-se de grande prestígio, não tanto pelos vestígios existentes, mas pela localização estratégica e pela importância que o castelo teve no contexto histórico da Reconquista, pois situava-se na linha defensiva do território muito valorizada pelos reis asturianos. Foi atacado por Almançor em 995, liderou uma terra no processo de reorganização do território no século XI e também um Julgado, sendo um dos mais poderosos entre os rios Douro e Minho e acumulando grande riqueza, cujo território se estendia desde o Porto até perto de Penafiel. As ruínas dão conta de um castelo da primeira fase da edificação castrense …

Castelo localizado na margem do rio Alva, com um pano de muralha com 3,50 metros de altura por 2,70 metros de largura. Foi construído no século XIII e reconstruído no século XIV. Junto à porta, encontra-se a Capela de São Miguel, com uma nave com capela-mor saliente e abobadada com dois nichos laterais.

Trata-se dos restos do castelo de Braga, que formava uma cidadela medieval. Possui doze metros de base e cerca de trinta metros de altura. A torre, em granito, é coroada de ameias e ângulos reforçados de mata-cães e possui uma janela geminada. Numa das fachadas encontra-se uma pedra de armas de Dom Dinis.

Na vertente norte da encosta do Castelo, o possível fórum da cidade romana cria uma plataforma artificial, suporte do imponente conjunto monumental da cidade de Myrtilis. Toda esta plataforma, encostada à muralha, assentava numa sólida galeria subterrânea com cerca de 30 metros de comprimento e 6 de altura. Na Antiguidade Tardia, séculos V e VI, foram aqui erguidas luxuosas construções religiosas; entre elas, um possível Palácio Episcopal e um batistério, dos quais restam significativos fragmentos de um belo conjunto de mosaicos policromos. Em época islâmica, no decurso dos séculos XII e XIII, toda esta zona é ocupada por um bairro …