Conjunto de cinco passos da Via Sacra que marcam o trajeto da procissão dos Passos na sexta-feira Santa. Três destes passos encontram-se embutidos no Solar dos Sanhudos, dois nas torres sineiras e um na parede lateral.

Edifício maneirista e barroco, construído no início do século XVII e reconstruído no século XVIII (após o terramoto de 1755). No século XX foi adaptado a Paços do Concelho e mais tarde, reconstruído e transformado numa residência. Em 1977 a Câmara Municipal compra o imóvel e, em 2006, é aqui instalado o Museu Municipal.

Edifício barroco de planta retangular irregular e dois pisos. Foi construído numa zona onde já existia um solar mais antigo e, depois de pertencer à família Sanhudo, foi adaptado e em 2003 abriu ao público como Hotel Real d'Óbidos.

Edifício maneirista de planta retangular constituído por três pisos. Da construção original apenas restam as vergas laterais de cantaria. Em 1970 foi aqui instalado o Museu Municipal, até 2003, altura em que começaram as obras para a adaptação do espaço para o Museu Abílio Matos e Silva.

O Convento de São Miguel é um convento franciscano capucho constituído pela igreja, dependências, um claustro e um jardim. Atualmente, funciona ali um museu.

Capela datada do século XIX, constituída por uma nave única e uma capela-mor. No interior, destaque para coro-alto com balaustrada assente sobre duas colunas.

Igreja barroca e neoclássica construída no século XVIII. É composta por uma nave, uma capela-mor, dependências e uma torre sineira. Em 1989 foi cedida à Câmara Municipal, funcionando aqui desde então o Auditório Municipal.

Igreja oitocentista constituída por uma nave única com cobertura em caixotões e uma capela coberta por abóbada de berço. No interior, destaque para as três setas cruzadas no teto da nave.

Edifício de três naves com torre sineira prismática, com silhares irregulares nos cunhais, coberta por cúpula piramidal, vestígio manuelino. O retábulo é em talha com sacrário templete, de estrutura maneirista. Apresenta um portal maneirista e no seu interior destaca-se o revestimento a azulejos do século XVII e pinturas do século XVII de Baltazar Gomes e de Josefa de Óbidos. Uma nota, também, para o túmulo de Dom João de Noronha, considerado uma obra prima do renascimento português.

Igreja renascentista, maneirista e barroca, cuja construção primitiva foi erguida em 1300. É constituída por uma nave única, uma capela-mor e uma torre sineira adossada.