Mandado construir no reinado de Dom Afonso IV, teve como intuito a comemoração da Batalha travada em 1340. O alpendre é constituído por quatro arcos quebrados lavrados, assentes em colunas com capitéis lavrados, encimados pelo escudo Real. Aqui encontra-se um cruzeiro que representa Cristo Crucificado de um lado e a Virgem Mãe sob baldaquino do outro.

Monumento do século XV mandado edificar por Dom Afonso, Conde de Barcelos. Edifício de grandes dimensões, com quatro corpos que cercam um pátio interior de planta retangular. Esta construção terá vindo ocupar o lugar do antigo paço dos reis leoneses. Bastante alterado ao longo dos séculos, foi restaurado recentemente. Merece destaque a portada da capela gótica, os "passos perdidos" e o salão dos banquetes. Possui um museu onde são de destacar as quatro cópias das tapeçarias Pastrana, que narram alguns passos das conquistas em África, o núcleo de tapeçarias flamengas, o mobiliário português do período pós-descobertas e, ainda, porcelanas e …

Santuário composto por uma igreja, várias ermidas e um parque pontuado por várias cavidades naturais, que antigamente constituíam abrigos. Foi construído em 1946, após o incêndio de 1939 ter destruído o primitivo Santuário Eucarístico da Penha.

Fundado no século XVI pelo Cónego Mestre Escola da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, Baltasar de Andrade, este foi um dos mais ricos conventos da cidade. Do convento de Santa Clara salienta-se a fachada corrida e simétrica, dividida em três corpos, apresentando o pórtico uma imagem da padroeira. Possui um espaçoso pátio e um impressionante claustro de dois pisos. Atualmente, encontra-se aqui instalada a Câmara Municipal de Guimarães e alguns compartimentos do conjunto conventual albergam o Arquivo Municipal.

Construído em 1415, este edifício sofreu grandes alterações ao longo dos séculos. A casa, de dois pisos, envolve uma torre de raiz medieval com ameias. Afastado do edifício principal, existe uma capela em honra a Santo António, construída no século XVIII.

Palácio construído em meados do século XVII, com um bonito jardim em três patamares decorado com uma fonte barroca. Destaque para as estátuas em granito representando os primeiros reis de Portugal. Em 2005, sofreu obras de restauração e foi-lhe adicionado um edifício onde funciona atualmente o Centro Cultural Vila Flor. O Palácio alberga diversas salas com exposições temporárias e o Centro Cultural possui dois auditórios para espetáculos, um café concerto e um restaurante.

Estruturas mistas de habitação e de oficina, onde várias gerações de oleiros já fabricaram loiça vermelha fosca até aos inícios do último quartel do século XX.

Moinho de moagem de cereais movido com a força de água.

Moinho de água, recentemente recuperado, nas margens do rio Vizela.

A parte alta de Guimarães foi a primeira a cercar-se de muralha, provavelmente no reinado de Dom Sancho I. Dessa muralha, que se estendia ao longo de cerca de dois mil metros, subsiste apenas um extenso pano e, das oito torres que se distribuíam ao longo da muralha, uma torre junto à Porta da Vila. Iniciada no reinado de Dom Afonso III e concluída no de Dom Dinis, esta muralha unia a Vila do Castelo à Vila de Santa Maria, na parte baixa.