Templo quinhentista onde sobressai o portal, com esfera armilar de reminiscências manuelinas. Apresenta a nave coberta por uma abóbada de berço, sendo o arco triunfal revestido em talha dourada e a capela-mor coberta com uma cúpula.

A construção atual data de finais do século XVII/ princípios do século XVIII, erguendo-se até então no local a primitiva igreja quinhentista, da qual apenas restam a pia de água benta e alguns azulejos hispano-árabes reaproveitados. Trata-se de uma igreja de estilo maneirista com nave e capela-mor abobadadas, que atualmente alberga o polo de Entradas da Biblioteca Municipal de Castro Verde.

Pequeno templo de planta longitudinal, constituído por uma nave e uma capela-mor. O arco triunfal é decorado com pintura ornamental e o retábulo-mor é de madeira pintada.

Capela de peregrinação integrada num adro, antecedido por um cruzeiro com construções destinadas aos romeiros. Foi construída entre 1715 e 1719, sofrendo várias obras de remodelação até finais do século XVIII. Apresenta uma planta longitudinal composta pelos retângulos justapostos da nave e da capela-mor, tendo ainda uma sacristia adossada. O recheio faz parte da classificação deste templo.

Pequena capela rural datada do século XVII que, até ao século XIX era denominada Capela de São Sebastião das Bicadas. Apresenta uma planta longitudinal simples, com a fachada principal em empena e um portal de verga reta encimado por um óculo e uma sineira. No interior, destaca-se uma pintura mural datada da segunda metade do século XVIII.

Este monumento, inaugurado no âmbito do festival “Planície Mediterrânica”, invoca o homem na sua relação com a paisagem e a planície. Sendo a paisagem de Castro Verde representativa da cultura mediterrânica, esta peça, representando um homem e uma mulher, sobre as quais se encontra a planície e o perfil urbano de Castro Verde, pretende homenagear esta localidade.

Este monumento apresenta uma estrutura em betão que eleva a calote e põe a descoberto o minério, enquanto os cubos de granito patinados significam os cristais do calote esférico da crosta da terra.

Este monumento pretende evocar os 30 anos de Poder Local Democrático, destacando-se, no centro, um paralelepípedo maior que simboliza o 25 de abril. No cimo, surge uma espiga de trigo que simboliza a luta do povo por melhores condições socioeconómicas. Paralelamente, procura-se associar a este simbolismo o “castro“ de Castro Verde, através das ameias de um castelo.

O atual edifício dos Paços do Concelho foi construído entre 1898 e 1913, só ficando completamente terminado, no entanto, em 1942. Apresenta, no largo fronteiro, um monumento evocativo da Batalha de Ourique.

Fábrica inaugurada em 1884 pelos irmãos António e Manuel Guerreiro Prazeres, com um pequeno fabrico de farinha em rama. Mais tarde, a empresa cresceu e passou a fabricar também farinhas finas, do farelo e do rolão. Em 1963, a moagem foi transferida para um novo edifício, ficando este a funcionar como padaria, fábrica de rações e sede dos serviços administrativos. Em1985 foi adquirida por uma empresa de maior dimensão, tendo sido encerrada definitivamente em 1991.