A Rua de Cedofeita estruturou-se como importante artéria que conduzia a cidade murada e que, em 1784, João de Almada e Melo mandou romper para além da Quinta da Torrinha. A maioria das construções é dos séculos XVIII, XIX e XX, embora ainda existam algumas do século XVII. Varandas, sacadas, ferros, azulejos, cantarias, cerâmicas, mansardas, são alguns dos elementos arquitetónicos que contribuem para singularizar esta artéria, que tem igualmente uma grande importância histórico-cultural.

Conjunto urbano do princípio do século XX que reflete a calma e ambiência cultural da época. Nas construções, salientam-se os finos lavores das cantarias e do ferro. Apesar da variedade na composição das fachadas, existe uma unidade e harmonia de grande qualidade estética. Situa-se entre a Rua Santa Anastácia e a Capela de Nossa Senhora da Lapa.

A zona da Sé constitui o berço da cidade, formada e ordenada em seu redor, depois de ter sido uma enorme conjunção de pequenos povoados. Ao cimo do morro da Sé, as suas poderosas torres estão bem visíveis. Erguem-se algumas construções de valia arquitetónica, especialmente o Paço Episcopal cujo volume e beleza se impõem. Do seu terreiro é visível o aglomerado de casas ali existentes, marcada pela diferença de volumes e cores e pela diferença de escalas das casas que vão até ao Rio Douro.

A Casa das Sereias situa-se ao fundo da Rua da Bandeirinha, antigo Monte dos Judeus. O nome por que é conhecida vem-lhe das duas exóticas e gigantescas sereias que ladeiam o portal. Caracteriza-se pela arquitetura simples, excetuando a fachada magnificamente esculpida e dividida em três partes separadas por pilastras, bem como os extremos da frontaria que simulam torreões coroados de ameias, delimitados pelas pilastras que sobem do piso térreo até ao cimo. A família Portocarrera abandonou este palácio em 1809, altura em que os populares chacinaram o seu filho por o julgarem envolvido com os invasores franceses. Desde então o …

Nos locais das vistas sobre o rio Douro pode admirar pela qualidade excecional o seu Centro Histórico, Património Cultural da Humanidade. A cidade conjuga a preservação cuidadosa do passado com uma atividade cultural rica e diversificada, que sustentam a decisão da UE de a ter escolhido para ser, com Roterdão, Capital Europeia da Cultura 2001.

Ao longo do alto aterro que foi necessário levantar para se poder nivelar a Rua Nova da Alfândega corre a típica Rua de Miragaia, abaixo do nível da rua principal, com as suas casas assentes em arcadas. Esta zona é das mais interessantes do Porto, onde se podem ver casas com vestígios dos séculos XV e XVI e muitas outras dos séculos XVII e XVIII. Dessas ruas, destacam-se três: Viela da Baleia, nome que recorda a mandíbula de uma baleia que aí existira; Rua Ancira (mesmo em frente à igreja), topónimo ligado a Ancara ou Angorá; Rua de Atafona (do …

Rua que se abriu no século XIX tapando o "rio da vila", antigo rio que dividia a cidade em dois, desaguando no Douro. Nesta rua encontra-se a pequena fonte de Mouzinho da Silveira.

Guarda um dos melhores exemplares do românico português dos começos do século XII: a sua igreja dedicada a São Martinho; dentro da área da freguesia há duas amplas igrejas paroquiais modernas: a de Cedofeita e a do Carvalhido. Hoje em dia, parte da rua é essencialmente composta por comércio de pequeno retalho em zona pedonal.

O Passeio das Virtudes está debruçado sobre a Calçada das Virtudes que termina na Fonte/Chafariz das Virtudes. Constituindo uma varanda sobre Miragaia, proporciona uma bonita vista sobre a paisagem que se estende do rio até à Foz. Aqui, encontra-se a sede da Cooperativa Árvore que é palco de variadas atividades culturais.

Existe nesta local uma passagem inferior ao nível da rua. A Rua da Madeira ganhou este nome devido ao facto de aqui ter existido um armazém de madeira para construção. Era nesta zona que existia a Porta dos Carros, uma das grandes entradas da cidade, desaparecida aquando da destruição da muralha.