Muitos percursos pedestres levam a este local, onde é possível observar um fenómeno geológico que resultou num anfiteatro natural. No interior da Fórnea encontra-se a Cova da Velha, uma cavidade de onde sai uma nascente que desce para o Ribeiro da Fórnea.
Descobertas em 1955, fazem parte de um conjunto de grutas existentes na Serra de Minde. A sua configuração é do tipo galeria/sala, possuindo a particularidade da sua ventilação ser feita através de uma chaminé natural. Repletas de estalactites e estalagmites, realça-se que a sala maior tem cerca de 6000 m2, podendo ser visitadas.
Descobertas em 1964, encontram-se na Serra de Minde, numa zona onde estas formações são abundantes. Apresentam configuração do tipo galeria/sala/poço. Destacam-se as estalactites, estalagmites e lagos iluminados, nas sucessivas salas ligadas entre si.
Descobertas em 1947, são as maiores grutas de Portugal. Apresentam uma configuração tipo galeria/sala/poço e a sua formação deve-se à erosão e alterações tectónicas. Possui lagos subterrâneos e salas com belas formações calcárias. Possui dois elevadores e 110 metros de profundidade. Aqui encontra-se a Grande Lagoa, formada pelo Rio Negro, curso de água subterrâneo que, no inverno, forma a Lagoa de Mira de Aire. Em 2010 foi classificada como uma das Sete Maravilhas Naturais de Portugal.
As lagoas do Arrimal são rodeadas por poços em pedra calcária. A Lagoa Grande aproveita a água do Vale de Espinho, tornando-se uma mais-valia nos tempos de seca. Ambas as lagoas são enriquecidas pela presença do carvalho-negral, uma espécie vegetal rara nesta região.
As lagoas do Arrimal estão rodeadas por poços em pedra calcária. A Lagoa Pequena, situada junto à povoação do Arrimal, recolhe as águas da sua própria bacia. Ambas as lagoas são enriquecidas pela presença do carvalho-negral, uma espécie vegetal rara nesta região.