Ruínas arqueológicas que integram uma complexidade de estruturas que nos desvendam uma multiplicidade de ocupações desde do neolítico até à idade média. É possível observar vestígios bem conservados de um templo paleocristão, sepulturas com ossadas de diferentes épocas, uma "estela antropomórfica" de grandes dimensões e um imponente Menir. A presença de uma casa senhorial e da zona balnear testemunham a importância desta "Villa Senhorial Romana".

Possivelmente edificado sobre um castro lusitano, este castelo fica situado numa colina. Conserva alguns panos de muralha, portas, um cubelo e uma cisterna de planta regular. É possível observar o perímetro da muralha que rodeava pátios interiores e a Torre de Menagem. À distância, parece a coroa de um rei plantada num cabeço de terra.

Edificada no século XVIII, esta casa é considerada um dos melhores exemplos da arquitetura civil barroca. Construída em granito, apresenta uma decoração rococó concentrada nas janelas e na porta principal. Esta construção denota elementos da construção barroca do Douro, influenciada por Nicolau Nasoni. No início do século XIX, instalaram-se aqui as tropas napoleónicas, incendiando depois o edifício em 1810, quando se retiraram. A partir de 1895 sofreu uma reconstrução parcial, por iniciativa do 3º Visconde do Banho.

Este castelo possuía uma das melhores muralhas defensivas de fronteira. Atualmente, apenas subsistem algumas portas, panos de muralha e torres que coroam o cimo do monte. Junto à porta nascente conservam-se também diversas sepulturas antropomórficas. A sua planta apresentava uma configuração irregular, quase sem ameias e com três portas (a do Poente, a do Arco e a de São Pedro), uma torre de menagem e mais quatro torres.

Igreja composta por três naves, uma capela-mor, uma sacristia e um cartório. Na fachada realça-se um pórtico em arco pleno de decoração manuelina (ladeada por dois escudos nacionais), esferas armilares, uma flor de lis e uma cruz de Cristo. É rematada por um campanário com três ventanas e quatro bustos renascentistas. No interior da igreja destacam-se os altares barrocos, os caixotões da capela-mor, a imaginária e a inclinação das colunas.

Pelourinho manuelino datado do século XVI, composto por um fuste quadrangular com anel, decorado com motivos manuelinos. O capitel é ornamentado com cordões e vieiras e suporta quatro pináculos com escudetes que envolvem um motivo central, rematado por uma flor-de-lis.

Pelourinho datado do século XVIII, composto por um fuste cilíndrico encimado por um capitel e decorado com volutas e folhas de acanto. Este suporta uma pinha e um escudo com as armas de Dona Maria I e do concelho, rematadas por uma coroa.

Pelourinho manuelino de gaiola estilizada, datado do século XVI. É composto por um fuste oitavado com pinha de tipo gaiola rematada por um coruchéu com esfera armilar e, no cimo, uma cruz em ferro.

Pelourinho datado do século XVIII, constituído por três degraus circulares e um fuste de coluna em prisma.