A construção do farol do Cabo Espichel data de 1790 e está ligada à primeira iniciativa de iluminar as costas portuguesas (conhecidas até à segunda metade do séc. XVIII como "costas negras" pelos navegadores ingleses). O sistema de iluminação só foi alterado em 1883. A partir daí deram-se várias modificações com vista a melhorar a sinalização (visual e sonora). Hoje em dia, o farol tem um alcance luminoso de 26 milhas e encontra-se totalmente automatizado.

O castelo conserva os dois elementos fundamentais das fortificações medievais: a Cerca da Vila e a Alcáçova que conserva a torre de menagem. Na muralha da cerca, que forma um polígono irregular, são visíveis as portas de acesso à antiga vila: a Porta do Sol e a Porta da Azoia.

Ermida de proporções harmoniosas, edificada no local, onde, segundo a tradição, apareceu a virgem em 1410. No interior painéis de azulejos setecentistas narram a história do santuário. Merecem especial atenção a qualidade e o valor iconográfico destes painéis cerâmicos.

Imponente fortaleza que conserva as diversas dependências para a guarnição, as cisternas, o paiol, a residência do governador da praça, as masmorras e a capela privativa. Forte com dois baluartes elevados e dois mais baixos, com muro em talude e parapeito rasgado por canhoeiras, guaritas cilíndricas.

Na primeira enseada a norte do farol, na Boca do Chapim, existem numerosos trilhos de pegadas de dinossauros (de forma arredondada). Olhando com atenção pode-se mesmo ver a marca da cauda retangular. O trilho começa onde hoje é o leito do Oceano Atlântico e segue escarpa acima.

Os edifícios atuais datam do século XVIII. A igreja é ladeada por dois volumes percorridos por arcaria que confere ao conjunto um caráter grandioso e único.

Também designado forte de São Teodósio, em homenagem a um príncipe, apresenta planta poligonal irregular, com dois baluartes quadrangulares com pano murário em talude, parapeito inicialmente com canhoeiras. O recinto é separado da estrada por muro alto e irregular, fazendo-se o acesso por portal com verga em arco rebaixado. De um dos lados ainda é visível um troço da primitiva muralha rasgada por portal. Interiormente, o recinto tem torre cilíndrica, coberta por terraço e rasgada por frestas.

Gruta natural com níveis do Neolítico ao período muçulmano destacando-se enterramentos do Neolítico Final. Apresenta formações estalactíticas e estalagmíticas. Está classificado como Imóvel de Interesse Público.

Edifício construído no século XV, tendo sofrido alterações mais tarde. Deste templo apenas se mantém a frontaria barroca com cantarias lavradas. No interior, destaca-se uma dependência com teto de abóbada cilíndrica e arco ogival de cantaria, da construção original.

Pelourinho reconstruído em 1988, cópia do primitivo que aqui se encontrava e do qual se guardam fragmentos na Câmara Municipal. Apresenta uma plataforma de três degraus onde assenta uma pequena base com friso de onde arranca o fuste cilíndrico. O capitel é liso com sulco intermédio e o remate poligonal.