Arquitetura de tipo religioso, com influência marcadamente renascentista. O principal destaque é o retábulo-mor do século XVI que alberga 28 relicários e a imagem de São Brás.

Ponte de construção irregular com três arcos de volta inteira, sendo o central de maior vão. O paramento, as aduelas dos arcos, os talha-mares e as fundações são de silharia granítica.

Supõe-se que o atual pelourinho data do século XX, mais precisamente, que terá sido obra do Estado Novo. Os fragmentos do primitivo pelourinho encontram-se numa construção da vila. Possui três degraus assentes numa base octogonal e é feito de mármore.

Pequeno templo construído nos finais do século XVII, exemplo de arquitetura religiosa de características rurais dessa época. Merece referência a decoração a fresco na zona do altar.

Castelo de forma circular virado para o rio Tejo, edificado em 1194 por Dom Afonso Pais e reconstruído em 1390 por Dom Nuno Álvares Pereira. Mantém os panos da muralha, em parte ameados e com vestígios de torreões. A porta de entrada foi construída no século XV e possui arco de volta redonda. No interior do castelo encontra-se a capela de São Brás que apresenta um agradável retábulo seiscentista. O castelo de Belver foi ponto de partida para diversas ações contra os mouros, tendo, também, servido de apoio a D. João I, durante a Guerra da Independência.

Busto erigido num largo com o mesmo nome que pretende homenagear este advogado, estadista e liberal que acabou por se converter numa figura incontornável da História de Portugal. Está sepultado no cemitério da freguesia, conforme a sua vontade, expressa em testamento.

Cruzeiro em pedra, com três degraus quadrangulares, encimado por um Cruz de Cristo simples, sem ornamentos.

Esta fonte data de 1875, foi mandada construir pela Câmara Municipal de Gavião e pretendia ser uma fonte de abastecimento de água da população, principalmente, nas alturas de seca. Conta-se que servia também como ponto de encontro de casais enamorados, já que as raparigas vinham buscar água com o cântaro na cabeça e os seus pretendentes ali ficavam à espera.

Fonte construída em 1919, conforme pode ler-se na lápide superior em mármore. A lápide inferior dá conta de uma reinauguração desta fonte em 1998, pelo Governador Civil do distrito de Portalegre, João Galinha Barreto. Possui uma forma circular, com dois arcos de volta perfeita e um remate de cor azul.