Apresentando uma arquitetura rural, a atual ermida era dependência do antigo palácio da família do Navegador Tristão da Cunha (descobridor de uma das ilhas do Oceano Atlântico, batizada com o seu nome), cuja residência, apalaçada, se encontrava nas proximidades.

Igreja de uma só nave coberta por teto de madeira, ornamentado com uma pintura do século XVIII representando o orago. A nave da capela-mor encontra-se coberta por painéis de azulejos setecentistas.

Situada no centro da Vila de Samouco, o interior é constituído por uma só nave. A fachada apresenta uma entrada de vergas simples, encimada por um janelão de grades, seguido dum relógio. As principais linhas que hoje apreciam são obra do século XVIII, concluída no reinado de D. Maria I.

A origem desta igreja poderá estar ligada a uma antiga mesquita árabe, mais tarde transformada por D. Manuel II em estilo gótico-manuelino. De salientar a rosácea, a torre manuelina, os azulejos hispano-árabes e a talha dourada da capela-mor, do século XVIII.

Estrutura de alvenaria, de três arcos, ornada com um conjunto de dez painéis de azulejos do século XVIII, situados no topo dos arcos. Em 1836, o convento de São Francisco foi vendido e imediatamente demolido, tendo apenas restado o pórtico que dava entrada para este recinto.

Templo de uma só nave coberta por um teto de madeira com pinturas. Nas paredes da nave existem várias telas do século XVIII relatando os passos da Paixão de Cristo.