Solar com casa e torre, esta talvez a mais monumental de todo o norte de Portugal. É notório o espírito conservador da arquitetura do século XVI, por conservar feições medievais.

Solar barroco de planta comprida e em cuja fachada prefiguram os três espaços fundamentais que a constituem: a casa, a capela e o pátio. No Solar o destaque vai para a figura do guerreiro da época clássica em destaque na escadaria e, na capela, a decoração dos tetos com um fresco de cariz barroco.

Torre quadrangular em blocos de granito de grande espessura (atingindo os dois metros), fundada no século XV, pelo 8º conde de Barcelos. O remate é renascentista com cornija com goteiras e merlões. Atualmente, funciona aqui o Turismo de Barcelos e o Centro de Artesanato, posto de divulgação do artesanato local.

Dom Nuno Álvares Pereira foi um general português do século XIV que desempenhou um papel fundamental na crise de 1383-1385, onde Portugal jogou a sua independência contra Castela, na famosa Batalha de Aljubarrota. Finda a ameaça castelhana, Nuno Álvares Pereira permaneceu como condestável do reino e tornou-se Conde de Arraiolos e Barcelos, e aqui permaneceu nesta casa.

Este é um dos poucos exemplares manuelinos existentes no concelho de Barcelos. Destaque para a riqueza decorativa nos vãos e merlões do remate.

Este é um dos únicos exemplares de casas urbanas quinhentistas do concelho que chegaram até aos dias de hoje.

Edifício da atual Câmara Municipal de Barcelos, uma construção que aglomera o antigo Hospital do Espírito Santo que no século XIV serviu de posto de assistência dos peregrinos a Santiago de Compostela e vestígios da antiga Capela de Santa Maria do século XIV.