Obra em estilo barroco construída no início de setecentos. É constituída por uma nave e uma capela-mor com duas sacristias adossadas. No interior, destacam-se as talhas e os azulejos datados do final do século XVII.

Igreja do tipo fortaleza, cuja planta foi influenciada pelas igrejas de peregrinação do Caminho de Santiago. A construção do templo atual foi iniciada em 1162, depois da destruição do antigo, em 1117, por ataques muçulmanos à cidade. No século XVI, a igreja foi revestida com azulejos hispano-mouriscos. Tendo sofrido várias remodelações durante os séculos, apresenta características de arquitetura românica, gótica, renascentista, mudéjar e maneirista.

Igreja construída no século XVIII, com duas torres a ladearem a fachada principal, com uma porta encimada pelo escudo nacional. O interior, de nave única, contém diversos retábulos setecentistas. No altar-mor destaca-se uma imagem representando a Virgem.

Igreja românica datada do último quartel do século XII, altura em que acolhia os peregrinos que se dirigiam ao Santuário de Santiago de Compostela. O templo, de três naves, foi sagrado em 1206. Sofreu transformações nos séculos XVI, XVIII e XIX. No exterior, salientam-se o óculo e o portal com colunas e capitéis decorados. No interior, destacam-se o retábulo da capela-mor, do rococó coimbrão (oriundo da igreja de São João de Almedina), e o portal gótico da capela que se abre no tramo médio da nave lateral.

A construção desta igreja, iniciada em 1710, veio substituir um anterior templo que tinha sido destruído pelas cheias. Apresenta uma fachada sóbria e tradicional, destacando-se o portal de pilastras dóricas e entablamento do primeiro piso. No interior, de nave única, sobressaem os magníficos retábulos de talha joanina.

Edifício tardo medieval constituído por uma fachada principal com quatro registos, encontrando-se os três superiores definidos por desníveis em madeira.

A Praça do Comércio, que já se chamou Praça de São Bartolomeu e Praça Velha, deve a sua designação atual à intensa atividade comercial que aí se verificava, mas que deixou de existir desde o final do século passado com o advento do Mercado Dom Pedro V. Nos topos da Praça avultam as igrejas de São Tiago, de estilo românico, e de São Bartolomeu, do período barroco. Realce ainda para o Pelourinho e para os edifícios seiscentistas e setecentistas existentes em redor.

A Rua Ferreira Borges estende-se desde a Portagem até à Igreja de Santiago e, a partir desta, estende-se a Rua Visconde da Luz, até à Praça 8 de Maio. Ao longo destas ruas poderá encontrar vários edifícios com interesse arquitetónico.

Templo do século XIV reedificado na segunda metade do século XVI em terrenos do convento de Santo António. É composta por uma nave e uma capela-mor e a fachada principal encontra-se ladeada por duas sineiras. No interior, destacam-se o retábulo de pedra, com sacrário ao centro, e o púlpito, do século XVII, que assenta em dois cachorros.

Capela vernácula de planta longitudinal, composta por uma capela-mor, uma sacristia e um anexo adossados. Destaque, no interior, para o retábulo em pedra datado do século XVI e, no exterior, para a fonte embutida na parede, que se acredita ter sido devocional.