A Praça-Forte de Almeida, construída durante o século XVII, é o principal ex-libris da vila amuralhada. Através de uma vista aérea é possível identificar, com exatidão, uma enorme estrela de 12 pontas a rodear as suas bem preservadas muralhas, Monumento Nacional desde 1910. Na Praça-Forte tiveram lugar diversas batalhas históricas, dada a proximidade com a fronteira espanhola, e é palco habitual de recriações que costumam atrair muito público. A maior recria a célebre explosão de 1810, durante as invasões francesas.

Ponte em granito, construída no século XVII, por David Álvares, sob a qual passam as águas do Rio Coa. O nome deriva do sítio onde desagua, perto de Foz Coa, apesar de nascer na freguesia de Foios, na Serra das Mesas e desaguar no Rio Douro. A ponte é constituída por 3 arcos e faz a ligação entre as 2 margens do rio.

Portas do século XVII, da autoria de Jerónimo Velho de Azevedo, de porte monumental. Lateralmente estão protegidas pelas chamadas Casas da Guarda.

Habitação que terá pertencido a Lord Wellington, que aqui terá instalado o seu quartel no período das Invasões Francesas, conforme atesta o brasão onde foi colocada uma placa que assinala a sua presença. A casa é composta por 2 partes distintas: a primeira carateriza-se pela varanda alpendrada e pelas colunas que a sustentam; a segunda, de piso único, torna-se simbólica pela fachada, na qual está o brasão, a placa e a porta moldurada.

Construído no século XVI, o edifício acolheu inicialmente o Convento das Freiras Terceiras Regulares de S. Francisco, dedicado a Nossa Senhora do Loreto. Posteriormente, nos séculos XVIII e XIX foi quartel e hospital militar. Depois da explosão de 1810, foi remodelado e passou a ser a Igreja Matriz da vila. No interior, sobressai a Capela do Menino Jesus, com um portal de 1699. Atualmente, o templo é dedicado a Nossa Senhora das Candeias.

Perto do Quartel das Esquadras, a Câmara Municipal de Almeida funciona num edifício histórico e emblemático, datado do século XVIII e que anteriormente acolheu o Antigo Corpo da Guarda Principal. De estilo Neoclássico, é o último edifício militar construído de raiz para fins militares em Almeida. Na fachada principal, sobressaem os três arcos enquadrados por pilastras, bem como o frontão triangular, que integra as armas reais. Estas mostram o escudo rodeado por acantos e concheados barrocos, apoiados em elementos bélicos.

Situado perto das Portas Duplas de Santo António, este edifício, com caraterísticas Barrocas, impressiona pela arquitetura com planta retangular longa e estreita, distribuída em dois pisos que apresentam casernas transversais, abobadadas e com lareira. O monumento foi mandado construir no século XVIII pelo Conde de Lippe, militar e político alemão que serviu o Exército Português, e funcionou como Quartel de Infantaria. Apresentando um brasão real na fachada, o Quartel das Esquadras é o objeto final de um conjunto de quartéis de infantaria com a mesma tipologia, habitualmente visíveis nas praças alentejanas.

As ruínas do Castelo de Almeida podem ser encontradas no recinto amuralhado da vila e estão classificadas como Monumento Nacional. A sua origem será muçulmana ou leonesa, enquanto o segundo castelo terá resultado da reedificação do anterior durante o reinado de D. Dinis, nos finais do século XII. De estilo Gótico, ocupou uma área a rondar apenas os 100 metros, sendo um dos mais pequenos castelos construídos na zona raiana. Uma nova reforma ocorrida no século XVIII fez com que passasse a servir de armazém de munições e pólvora. Em 1810, durante o cerco da III invasão francesa, ocorreu a …

Edificada em 1830, situa-se na zona arqueológica do Castelo e ao lado do antigo cemitério. O edifício destaca-se na paisagem urbana, devido à sua volumetria vertical, e o estilo arquitetónico conjuga a sobriedade do Neoclassicismo com o exotismo do Barroco. Tem planta quadrada e quatro aberturas sineiras. Já o antigo cemitério possui uma lápide com uma mensagem marcante à entrada: “Ó tu quem quer que és, repara como eu estou. Eu já fui como tu és, e tu serás como eu sou”.

Ponte com cobertura em pedra, rasgada ao centro por três arcos, provavelmente reconstruída no século XVII ou XVIII.