Este dólmen, classificado como Monumento Nacional, é simples mas de grandes dimensões. Construído no período final do Neolítico, destaca-se pela câmara poligonal com nove esteios, sem corredor. Apresenta em dois esteios decoração com motivos solares e serpentiformes gravados. Está fragmentado, incompleto e parcialmente reconstituído.

Apresenta uma fachada rebocada e pintada de branco, circunscrita por cunhais apilastrados, assinalados por pináculos. O portal é em arco abatido, coroado por frontão de cornija saliente.

Nestas ruínas da aldeia de Sapateira ainda se podem encontrar casas desabitadas, uma fonte e um forno comunitários e uma eira de secagem de cereais. Esta aldeia em ruínas deu origem à atual povoação de Dornelas.

Esta fonte antiga em pedra dispõe de vários tanques para lavar a roupa interligados entre si.

Nesta Igreja de estrutura maneirista, percebem-se alguns elementos barroquizantes, nomeadamente nos fogaréus da fachada principal. Na fachada destaca-se, sob a cornija, um friso de azulejos e, nos cunhais, cruzes raiadas inscritas. No interior destaca-se o retábulo-mor de estilo híbrido.

Esta igreja, construída provavelmente no Século XVIII, sofreu sucessivas remodelações ao longo dos séculos, sobretudo no interior, como se pode ver pela diversidade de estilos de decoração. No interior destaca-se a cobertura da nave com pintura neoclássica, a capela-mor, com 32 caixotões de temática hagiográfica e ainda o retábulo-mor de talha policromada e dourada do estilo barroco joanino. Já os retábulos colaterais em ângulo, também em talha policromada e dourada são do estilo rococó.

Neste Santuário, destaca-se a imagem de Nossa Senhora dos Verdes emoldurada por talha dourada que se encontra no altar-mor e a iconografia dos caixotões do teto.

Este moinho de água, nas margens do rio Dão, ainda está em funcionamento. É constituído por duas mós, que podem funcionar em simultâneo, contendo um canal de acesso de água que termina em funil, fazendo com que a água entre com mais força no moinho, dado que cai de uma altura de 5 metros.

Esta fonte de forma quadrangular cobre um poço e uma fonte de chafurdo. Com a sua cobertura faz um palco sobre a encosta, um espaço com bancos, que possibilita a sua utilização pública.

Esta Torre, datada do século XV, tem uma construção quadrangular, ameias e pequenas gárgulas de canhão ao longo dos seus quatro pisos. O edifício está inserido num conjunto de traça medieval que inclui o castelo e um pelourinho. É também conhecida por Torre da Cabicanca, por se relacionar com a lenda de uma cegonha amaldiçoada que aterrorizava os habitantes.